Abertura Europa: Encomendas fabris na Alemanha desapontam mercados
Os principais índices europeus iniciaram a sessão com perdas ligeiras – DAX (-0,79%), CAC (-0,50%), AEX (-0,47%) e IBEX (-0,05%) – num dia em que foi divulgada uma quebra de 1,8% nas encomendas fabris na Alemanha no mês de Agosto, que pode revelar que a Europa está vulnerável ao mais fraco crescimento na China e nos mercados emergentes.
Ao contrário do observado ontem nos mercados accionistas, os sectores seguem todos no vermelho, com a energia a liderar o sentimento negativo (-1,14%). A Repsol (MADRID:REP), Royal Dutch Shell e Total recuam 2,42%, 1,22% e 1,12% respectivamente, num dia em que o preço do crude segue a recuar 0,71%.
A Vivendi (PARIS:VIV)i valoriza 2,46% beneficiando de um upgrade para ‘overweight’ por parte de uma casa de investimento internacional e após aumentar a participação na Telecom Italia para 19,9%.
Realce para a Covestro, a antiga unidade de plásticos da Bayer, que ganha 9,75% no primeiro dia de negociação após o IPO, enquanto a Bayer recua 1,76%.
O PSI 20 segue esta manhã flat, com uma variação marginal de +0,06%, o que compara favoravelmente com a performance dos seus peers europeus.
O sector financeiro prossegue o seu sentimento misto, com o BCP a manter o seu momentum positivo e a apreciar mais 2,59%, enquanto o BPI e o Banif perdem respectivamente 0,67% e 2,56%.
A Energias de Portugal (LISBON:EDP) perde 0,47% no dia em que foi divulgado que um membro do Conselho Geral vendeu todas as acções detidas pela IP Holding e pela Fundação Ilídio Pinho.
O sector da construção segue com ganhos – Teixeira Duarte (LISBON:TDSA) (+2,18) e Mota-Engil (LISBON:MOTA) (+0,60%) – apesar de ter sido noticiado que a construtora nacional Somague vai proceder a um despedimento colectivo devido à sua fraca performance nos mercado brasileiro e angolano.
Nota final para a Portucel (LISBON:PTI) que sobe 0,90% após ter divulgado que irá investir mais 120 milhões na expansão da sua capacidade de produção de tissue.
Equipa Research