As principais bolsas de ações na Europa começaram esta semana com um sentimento positivo. A exceção da sessão foi o índice Espanhol, IBEX35, que caiu 1,21% devido à instabilidade criada pelo referendo de ontem na Catalunha, o que afetou particularmente o setor dos bancos.
O STOXX600 registou uma subida de 0,51% na sessão. Dos 19 principais setores, 5 tiveram uma performance negativa, em que os mais pressionados foram Telecomunicações (-0,30%) e Bancos (-0,20%). O setor com melhor performance foi o da Saúde (+1,65%) devido a títulos como a Shire (+3,19%) e a Novo Nordisk (+2,96%). O PSI20 teve uma ligeira queda de 0,19%. Dos 18 títulos, 7 fecharam a sessão com ganhos destacando-se Pharol (LS:PHRA) (+5,88%), Altri (LS:ALSS) (+2,78%) e NOS (+1,76%). Pelo contrário, os títulos mais pressionados foram EDP (SA:ENBR3) (-2,79%), Sonae Capital (LS:SONAC) (-1,38%) e Semapa (LS:SEM) (-0,93%).
Dia de sentimento misto para as yields a 10 anos dos governos da Zona Euro. Os países do Core tiveram descidas (França -0,6 p.b., Alemanha -1,3 p.b.). Pelo contrário, a periferia registou subidas (Itália +4,2 p.b., Portugal +4,6 p.b. e Espanha +8,5 p.b.).
A governadora do banco central de Chipre, Chrystalla Georghadji disse numa entrevista que é demasiado cedo para declarar o sucesso da política monetária do Banco Central Europeu, embora considere que as políticas para aumentar a inflação estão gradualmente a ter o efeito pretendido. Peter Praet, membro do Comité Executivo do Banco Central Europeu, reafirmou que uma política monetária bastante expansionista continua a ser necessária para permitir o desenvolvimento de pressões inflacionistas no médio prazo.