Sessão de performance positiva para as principais bolsas de ações na Europa, com destaque para o índice espanhol, IBEX35, que subiu 0,55% devido essencialmente a títulos como a Abertis (+7,02%) e a ACS (+5,17%), após esta última ter apresentado a sua oferta de compra pela Abertis.
O STOXX600 registou uma subida de 0,29% na sessão. Dos 19 principais setores, 4 tiveram uma performance negativa, em que o setor mais pressionado foi o dos Recursos Naturais (-0,91%), impulsionado pela Rio Tinto (LON:RIO) (-2,98%) e a Anglo American (LON:AAL) (-2,16%). Os setores que mais subiram foram o do Imobiliário (+0,85%) e dos Media (+0,83%).
O PSI20 teve uma subida de 0,19%. 7 dos 18 títulos fecharam no vermelho em que os que mais caíram foram Pharol (LS:PHRA) (-2,20%), Ibersol (-1,74%) e Jerónimo Martins (LS:JMT) (-0,89%). CTT (+1,46%), REN (+1,13%) e NOS (+0,81%) foram os títulos com melhor performance.
Dia de subida para as yields a 10 anos dos governos da Zona Euro: França +3,0 p.b., Alemanha +3,2 p.b., Portugal +3,3 p.b., Itália +4,3 p.b. e Espanha +7,4 p.b.
William Dudley, presidente do Fed de Nova Iorque (com voto no Comité em 2017), referiu que continuamos longe de uma reforma fiscal. Mostrou surpresa pelo fraco pricing power do setor empresarial, apesar das margens elevadas que apresenta, num contexto de baixa taxa de desemprego. Referiu que não vê razões para o ciclo de expansão da economia dos EUA terminar. Robert Steven Kaplan, presidente do Fed de Dallas (com voto no Comité em 2017), espera um crescimento do PIB em volume nos EUA ligeiramente abaixo de 2,5% este ano, num enquadramento favorável à economia.