A última semana de junho e do 2º trimestre de 2017 começou com um sentimento positivo para as principais bolsas de ações na Europa. Pela positiva destacou-se o índice Italiano, FTSEMIB, que subiu 0,81%, após ter sido encontrada uma solução para 2 bancos que se encontravam em dificuldades. O STOXX600 registou uma subida de 0,37%. Dos 19 principais setores do índice, 6 fecharam com um sentimento negativo, em que os mais pressionados foram Tecnologia (-0,48%), Recursos Naturais (-0,40%) e Imobiliário (-0,14%). Os setores com melhor performance foram Alimentação & Bebidas (+2,00%), Bancos (+0,86%) e Viagens & Lazer (+0,69%).
O PSI20 registou uma performance de +0,65%. Apenas 5 dos 19 títulos do índice fecharam no vermelho, com destaque para Ibersol (-1,58%), Novabase (LS:NBA) (-1,21%), e EDP (SA:ENBR3) (-0,91%). Os títulos que mais subiram foram BCP (LS:BCP) (+2,07%), Pharol (LS:PHRA) (+1,97%) e Mota-Engil (+1,60%).
Dia de queda para as yields a 10 anos dos governos da Zona Euro: França -0,8 p.b., Alemanha -1,0 p.b., Espanha -1,2 p.b. e Itália -2,8 p.b. A exceção do dia foi Portugal que teve uma subida de 2,0 p.b.
Na Alemanha, a leitura de junho do índice Ifo para a confiança na indústria, construção e comércio deu continuidade à evolução favorável dos meses anteriores. Nos últimos 5 meses, este índice aumentou 5,2 pontos, realizando em maio e junho, consecutivamente,máximos desde que o inquérito é divulgado. O detalhe do inquérito mostrou uma forte subida nos índices de difusão para a área do comércio, sugerindo uma evolução favorável do consumo privado, suportado provavelmente pelo mercado de trabalho onde a taxa de desemprego se encontra em mínimos históricos.