Abertura Europa: Crude em destaque num arranque misto
Os índices de referência do mercado accionista europeu iniciaram a sessão mistos – FTSE 100 (+0,18%), CAC (+0,16%) e DAX (-0,21%) – com o crude em destaque ao registar ganhos acima de 4% após a reunião da OPEP e outros produtores fora do cartel terminar com os últimos a acordarem um corte de 558 mil barris por dia e a Arábia Saudita a indicar que poderá cortar a produção acima do target estabelecido na última reunião da OPEP.
Em consequência dos ganhos do crude, o sector de energia lidera os ganhos sectoriais (+1,84%), destacando-se a petrolífera Eni, que avança 3,37%, após notícias que a Rosfnet irá pagar cerca de USD 2,8 mil mn por uma participação de 35% no projecto de gás natural no Egipto, detido pela Eni e BP (+2,10%). A francesa Safran (PA:SAF) aprecia 0,59% após anunciar um programa de recompra de acções no valor de EUR 450 mn.
Na esfera das perdas, nota para a Philips que recua 0,77%, sem beneficiar da chegada a acordo com a Apollo para a venda de uma posição maioritária (80%) na unidade Lumileds por USD 1,5 mil mn, pois este valor representa um expressivo desconto face ao valor oferecido pela empresa chinesa Go Scale Capital (USD 2,8 mil mn) no início do ano, com o insucesso desta última operação a dever-se ao bloqueio pelos Estados Unidos.
O PSI-20 iniciou a primeira sessão da semana com ganhos ligeiros de 0,24%, num dia em que a Europa segue sem tendência definida.
A expressiva valorização do preço do crude nos mercados internacionais permite à Galp (LS:GALP) (+2,49%) liderar os ganhos de arranque de sessão, seguida pela Mota-Engil (+1,24%) e pela Pharol (LS:PHRA) (+1,02%).
A penalizar o sentimento do índice segue a EDP Renováveis (LS:EDPR) (-1,10%) num dia em que o título foi alvo de um downgrade para ‘neutral’ por parte de uma casa de investimento internacional. Ainda no vermelho nota para as quedas da Semapa (LS:SEM) (-0,81%) e NOS (-0,70%) ainda que sem notícias de relevo que justifiquem.
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