A leitura final do índice PMI da IHS Markit para a área industrial foi revista ligeiramente em alta face ao valor preliminar (+0,1 pontos para 58,6), o que significa que foi observada uma descida de 1 ponto face ao valor final de janeiro. A leitura de fevereiro é a mais baixa desde outubro de 2017, mas encontra-se bem acima da média de longo prazo (51,8).
A média para os dois primeiros meses de 2018 (59,1) permanece num valor elevado (a segunda leitura mais elevada desde meados de 2000, se compararmos com médias trimestrais), ainda que abaixo do valor do 4º trimestre de 2017 (59,7). De relembrar que este indicador atingiu uma média de 57,4 para 2017 como um todo.
O enfraquecimento no índice PMI da IHS Markit para a área industrial nos dois primeiros meses de 2018 aponta para alguma perda de momento na evolução da produção nesta área da economia.
O detalhe do inquérito mostrou um abrandamento adicional face a janeiro nas componentes de produção e novas encomendas (refletindo, em parte, a valorização do euro), embora ambas permaneçam elevadas em termos históricos. Todos os países apresentaram leituras nos índices PMI acima de 50, ou seja, em terreno de expansão, com destaque para Holanda, Alemanha e Áustria. No caso da Grécia, a leitura de fevereiro representou um máximo para 18 anos. A componente de preços nos inputs abrandou face ao máximo de 81 meses registado em janeiro, mas permaneceu num nível elevado. Já a componente de preços de venda atingiu em fevereiro o valor mais elevado em quase 7 anos. Apesar da queda em fevereiro, o índice de expectativas permaneceu próximo do máximo histórico observado em janeiro. O inquérito mostra também sinais negativos crescentes para a evolução da produção no setor vindos de problemas relacionados com limitações na capacidade por utilizar.
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