Os principais índices de ações na Europa registaram uma performance positiva, com destaque para o índice Britânico, FTSE100, que subiu 0,64%, após a libra-esterlina ter registado uma queda após o discurso de Theresa May, primeira-ministra do Reino Unido, sobre o Brexit.
O STOXX600 registou uma ligeira subida de 0,09%. Dos 19 principais setores, 8 tiveram uma performance negativa, em que os mais pressionados foram Serviços Financeiros (-0,24%) e Telecomunicações (-0,14%). Pelo contrário, os setores que mais subiram foram Viagens & Lazer (+0,42%) e Tecnologia (+0,31%).
O PSI20 fechou a sessão praticamente inalterado (+0,08%). 8 dos 18 títulos tiveram uma performance positiva com destaque para Galp Energia (LS:GALP) (+2,51%) e Mota-Engil (+1,61%). Os títulos que mais caíram foram CTT (-0,90%), e EDP (SA:ENBR3) (-0,87%).
Dia de sentimento misto para as yields a 10 anos dos governos da Zona Euro. No lado das subidas tivemos Espanha (+0,7 p.b.) e Portugal (+0,1 p.b.). Itália (-0,2 p.b.), França (-0,5 p.b.) e Alemanha (-0,7 p.b.) registaram quedas.
John Williams, presidente do Fed de São Francisco (sem voto no Comité em 2017), referiu hoje num discurso na Suíça que poderá ocorrer mais uma subida de 25 pontos de base na fed funds rate até ao final do ano. Apontou para uma taxa de juro neutral de longo prazo de 2,5% (vs. “dot” de longo prazo de 2,75% na reunião de setembro do Comité de Política Monetária da Reserva Federal dos EUA). Considerou que a fed funds rate irá permanecer o principal instrumento de política monetária, apesar do início em outubro do processo de redução no tamanho do balanço da Reserva Federal dos EUA.