No dia seguinte à conclusão da reunião de 19 e 20 de setembro do Comité de Política Monetária da Reserva Federal dos EUA, os principais índices de ações na Europa registaram subidas, com destaque para o índice Italiano, FTSEMIB, que subiu 0,61%. A exceção da sessão foi o índice Britânico, FTSE100, que recuou 0,11%.
O STOXX600 registou um ganho de 0,24%. Dos 19 principais setores, 9 tiveram uma performance negativa, em que o setor mais pressionado foi o das Telecomunicações (-1,10%), sendo de destacar a evolução da Orange (-2,24%). O setor dos Bancos (+1,41%) foi o que mais subiu na sessão de hoje. O PSI20 teve uma performance positiva de 0,19%. Dos 19 títulos do índice, 8 fecharam no vermelho, em que o título mais pressionado foi a Mota-Engil. A Pharol (LS:PHRA) (+5,81%) destacou-se pela positiva, após noticias do possível interesse da China Mobile na compra da empresa brasileira Oi.
O dia ficou marcado por subidas nas yields a 10 anos dos governos da Zona Euro: França +0,9 p.b., Alemanha +1,2 p.b., Itália +3,7 p.b.,Portugal +3,8 p.b. e Espanha +4,4 p.b.
Na Zona Euro, o índice da Comissão Europeia para o sentimento dos consumidores aumentou do valor final de -1,5 observado em agosto para um valor preliminar de -1,2 em setembro. O consenso esperava a manutenção do índice em -1,5. A média do 3º trimestre de 2017 atinge agora -1,5, o que compara com -2,7 para o 2º trimestre de 2017. A leitura de setembro é a mais elevada desde maio de 2007, com o índice a permanecer bem acima da média de longo prazo. A evolução do índice de confiança da Comissão Europeia continua a sugerir uma aceleração no ritmo de expansão anual do consumo privado (após +1,8% no 2º trimestre de 2017).