SP500, chegamos ao fim?

Boa tarde! Espero que se encontrem todos bem. Hoje irei dar um “cheirinho” do que é a minha opinião do índice de referência mundial, SP500.

Verdade é, que o mercado já vêm precificando diversas subidas das taxas de juros, e em simultâneo, preparando-se para o pior, pois, a FED já vinha dizendo que avisaria quando começasse a retirar a “substância monetária” do mercado que está altamente “dopado”. E nesse aspeto não mentiram, pois, o movimento tem sido consensual entre os bancos centrais e os mercados de momento estão a operar sem surpresas, pois, quando a realidade invade a mente dos investidores, não vale a pena distorcer a mesma uma vez mais.

Mas qual o porquê da agressividade por parte da FED?

Quem esteve atento as commodities entre o final de agosto e o início de setembro de 2021 até ao momento atual, pôde assistir ao rali proporcionado pelas mesmas, por diversos fatores tais como, a invasão da Ucrânia pela Rússia, a destruição/escassez da oferta de matéria-prima. Em termos inflacionários, a situação não parece tão preocupante assim como nos querem fazer pintar, e podemos estar a chegar já a um ponto de reversão, no que a esta questão diz respeito.

As famílias têm muito dinheiro em “caixa”, pois, durante a pandemia foram enviados cheques as suas casas, daí, que as pessoas receberam mais não fazendo nada, do que quando exerciam a sua profissão/trabalho. É bom recordar que “não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe”, daí que a situação irá “explodir” de forma algo agressiva em algum ponto.

A semelhança do que acontece nas relações humanas, em que não devemos implorar/correr atrás de outra pessoa, a mesma coisa se aplica a Reserva Federal, pois, a mesma corre atrás da curva de títulos para a conseguir agarrar, pois, o trunfo passou de mãos. Mas passada esta situação espero que a Reserva Federal, aprenda com a situação de uma vez e “jogue” de forma inteligente sem estar dependente de terceiros e que no futuro possa reverter o jogo a seu favor, pois, o mesmo está já a suceder. Até o final do ano espera que a “Taxa de Juro Diretora”, alcance valores entre 3.40% e 3.60%.

Para terminar, quero dizer que “devemos sempre olhar para a frente, que vem atrás gente” e que “quando viramos uma esquina, nunca saberemos o que vamos por lá encontrar”, daí que no verão podem acontecer alguns movimentos inesperados e até deixar confusos os investidores mais experientes sobre a atual direção do mercado.

Obrigado!