Europa: com a exceção de Portugal (-0,28%), a sessão foi positiva para os principais índices europeus de ações, com destaque para Itália (+1,22%). Desde o início da semana, o índice italiano regista um ganho de 2,6% (-1,7 pontos de base para a yield a 10 anos no país).
O STOXX600 fechou com uma subida de 0,36%. 14 dos principais 19 setores fecharam com ganhos, com destaque para Imobiliário (+1,22%) e Tecnologia (+1,22%). Do lado das perdas, tivemos Media (-0,32%) e Petróleo & Gás (-0,31%).
Mercado de dívida de governos na Zona Euro: a sessão foi positiva para as yields nas obrigações a 10 anos na região. Destaque para Portugal que apresentou uma descida de 5,5 pontos de base para 1,835%.
Portugal: o PSI20 fechou com uma queda de 0,22%. 8 dos 18 títulos do índice encerraram com ganhos, com destaque pela positiva para Mota- Engil (+1,9%), Semapa (LS:SEM) (+1,3%) e EDP (LS:EDP) (+0,8%). Os títulos mais pressionados foram Pharol (LS:PHRA) (-5,8%) e Novabase (LS:NBA) (-3,8%).
Matérias-primas/Moedas: o euro fechou com um ligeiro ganho de 0,06% (-0,13% no momento em que escrevemos). O primeiro contrato de futuro do Brent terminou o dia com uma descida de -2,20% (+0,14% no momento em que escrevemos). O ouro terminou o dia com uma queda de 0,67% (+0,19% no momento em que escrevemos).
EUA: sessão mista para os principais índices de ações: DJIA -0,33%, S&P500 -0,05% (-0,97% no mínimo da sessão) e Nasdaq Composite +0,33%. Apenas 3 dos 11 principais setores do S&P500 terminaram a sessão com ganhos: Tecnologia (+0,55%), Imobiliário (+0,52%) e Saúde (+0,50%). Do lado das perdas, tivemos Consumo não Discricionário (-0,93%), Energia (-0,83%), Consumo Discricionário (-0,74%) e Utilities (-0,73%).
Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta (com voto no Comité em 2018), referiu ontem que a subida nos índices de ações, nos últimos meses, não teve correspondência na evolução dos resultados das cotadas. Referiu que uma deterioração nas expectativas para o comércio internacional poderia ter um impacto significativo no mercado de ações. Considerou que a incerteza que existe relativamente a medidas que possam ser aplicadas para o comércio internacional poderá retirar algum do momento positivo que a economia apresenta.
Foi ontem divulgado o Livro Bege, contendo informação recolhida até 26 de fevereiro, e que será utilizado na reunião do Comité de Política Monetária da Reserva Federal dos EUA de dias 20 e 21 de março. É referido que a economia cresceu a um ritmo moderado no período entre janeiro e fevereiro para os 12 distritos.
Ásia: sessão positiva para a generalidade dos principais índices de ações na região: TOPIX +0,35%, HANG SENG +1,55% no momento em que escrevemos, SHANGHAI COMPOSITE +0,51%, HSCEI +1,46% no momento em que escrevemos, TAIEX +0,73%, KOSPI +1,30% e S&P/ASX200 +0,69%.
Na China, o saldo da balança comercial atingiu 33,74 mil milhões de dólares em fevereiro (vs. consenso -5,70 mil milhões de dólares), após 20,35 mil milhões de dólares em janeiro. A taxa de variação homóloga das exportações acelerou de 11,2% para 44,5% (vs. consenso 11,0%), enquanto as importações aumentaram 6,3% (vs. consenso 8,0%), após +36,8% no mês anterior.
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