Senhora Presidente,
Senhoras e Senhores Deputados,
Solicitei esta audição na sequência da transmissão de uma série de reportagens televisivas sobre o acompanhamento efetuado pelo Banco de Portugal - enquanto autoridade de supervisão - da situação do Banco Espirito Santo (BES) nos meses que antecederam a sua resolução em agosto de 2014. Estas reportagens distorceram gravemente a realidade do que foi aquele acompanhamento, desacreditando de modo ostensivo o exercício da função de supervisão pelo Banco de Portugal.
Como afirmei na carta que dirigi a esta Comissão, é minha responsabilidade, enquanto Governador do Banco de Portugal, defender a reputação da instituição e proteger a confiança do público na diligência da supervisão bancária. Considero que é meu dever repor a verdade dos factos e fornecer os esclarecimentos que as reportagens deliberadamente ignoraram, prestando contas à Assembleia da República.
Parece-me incontestável que desde o primeiro momento o Banco de Portugal se empenhou na prestação contas de forma transparente e tempestiva à Assembleia da República no que diz respeito à resolução do BES. O Banco colaborou ativamente com a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no apuramento dos factos, quer através dos vários depoimentos prestados, quer da disponibilização de um vastíssimo conjunto de documentação que lhe foi solicitada.
Neste momento, julgo importante, na minha intervenção inicial, esclarecer três questões que foram destacadas nas referidas reportagens e intensamente exploradas no debate público subsequente.
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