LONDRES, 14 Nov (Reuters) - As acções europeias caíram para mínimos de duas semanas nesta quarta-feira, após dados mostrarem um abrandamento das economias alemã e japonesa no terceiro trimestre, alimentando receios sobre o crescimento global, que aumentaram com a queda nos preços do petróleo.
O STOXX 600 .STOXX perdeu 1,2 pct, uma vez que os sectores de 'commodities' pesaram e as acções italianas foram vendidas. O STOXX e o principal índice de acções da zona do euro .STOX50E atingiram mínimos de 31 de Outubro.
A decisão de Itália manter os seus planos de crescimento e défice no seu novo projecto orçamental preparou o cenário para um confronto com a União Europeia sobre a quebra dos limites estruturais do défice.
Tal facto fez disparar as 'yields' soberanas italianas e fez com que o FTSE MIB de Itália .FTMIB caísse 1,8 pct, a sua pior queda mensal, com as acções dos bancos a serem vendidas.
O sector de petróleo e gás .SXEP afundou 2,3 pct.
Em Londres, o FTSE 100 .FTSE perdeu 1 pct com a primeira-ministra Theresa May ter tentado convencer o seu Governo a aceitar um acordo de divórcio com a União Europeia.
Como um sinal de incerteza sobre se o acordo será ou não aprovado, a libra esterlina ficou estável em relação ao dólar.
As acções de mineração .SXPP caíram 2,7 pct com a queda dos preços do cobre, após os dados fracos das vendas a retalho da China reacenderem os receios de uma desaceleração no maior consumidor de metais do mundo.
História completa em inglês (Por Julien Ponthus e Helen Reid Traduzido para português por Gonçalo Almeida Editado em português por Sérgio Gonçalves)