LONDRES, 25 Abr (Reuters) - O cobre tocou o máximo de uma semana esta terça-feira, com o apetite pelo risco a consolidar após a vitória do centrista Emmanuel Macron na primeira volta das eleições presidenciais francesas no domingo, embora os ganhos tenham sido limitados pelas preocupações sobre a procura na China.
Com as sondagens a mostrar que Macron tem uma posição forte para vencer a candidata anti-UE da extrema-direita, Marine Le Pen, na segunda volta, os investidores praticamente desconsideraram o choque político tipo Brexit.
As acções globais atingiram os máximos recorde esta terça-feira, enquanto os activos de refúgio, ouro e o iene japonês, recuaram. O dólar caiu para perto dos mínimos de cinco meses face ao euro, fazendo com que o preço do cobre, denominado em dólares, ficasse mais barato para os investidores não-norte-americanos.
"O sentimento positivo está a afectar o cobre esta manhã, contudo ainda mantemos o sentimento baixista, não acreditamos na história de escassez. Além disso, a economia chinesa parece ter atingido um pico cíclico... olhem para os dados das importações publicadas pela alfândega", disse Carsten Menke, analista do Julius Baer.
Texto integral em inglês: por Maytaal Angel; traduzido por Nadiia Karpina, Gdynia Newsroom; Editado por Patrícia Vicente Rua em Lisboa)