A Black Friday é agora! Aproveite e poupe até 60% na InvestingProOBTER OFERTA

Presidente vê Portugal cortar défice 2016 para 2,5 pct como impõe Bruxelas

Publicado 02.09.2016, 08:48
Atualizado 02.09.2016, 08:50
© Reuters.  Presidente vê Portugal cortar défice 2016 para 2,5 pct como impõe Bruxelas

LISBOA, 2 Set (Reuters) - O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa vê Portugal a cortar o défice público para a meta de 2,5 pct do PIB imposta por Bruxelas para 2016, após a recente revisão em leve alta do crescimento da actividade económica.

Adiantou que, após a revisão uma décima em alta do crescimento em cadeia para 0,3 pct no segundo trimestre, "aponta para a possibilidade de no final do ano, se os indicadores que entretanto existem de aumento de actividade económica se confirmarem, em vez do PIB crescer 0,8 pct ou 0,9 pct como se admitia, poder crescer 1 pct ou acima de 1 pct".

"Mais perto (do crescimento) de 1,4 pct, que é o que diz a Comissão Europeia (CE) (...) Estes números dão para manter o défice em 2,5 pct, tal como é calculado pela União Europeia? Eu acho que sim", disse ontem à noite Marcelo Rebelo de Sousa.

"Portanto, se tudo estivesse até ao fim do ano como está agora, eu acho que chegamos ao défice de 2,5 pct do PIB no final do ano", acrescentou.

Anteontem, o primeiro-ministro António Costa frisou que Portugal vai reduzir o défice público para "confortavelmente" abaixo dos 2,5 pct do Produto Interno Bruto (PIB) exigidos por Bruxelas em 2016, mesmo com o actual nível de crescimento.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciou anteontem que a economia de Portugal cresceu em cadeia 0,3 pct no segundo trimestre de 2016, com a fraca procura interna a perder fôlego face ao primeiro, mas as exportações líquidas deram um contributo positivo. O INE reviu em leve alta a sua estimativa anterior. 9 de Agosto, o Conselho Europeu decidiu não multar os dois países ibéricos por terem tido um défice excessivo em 2015, dando um ano adicional a Portugal, ou seja até ao final de 2016, para reduzi-lo para 2,5 pct do PIB, ainda assim acima dos 2,2 pct previstos no Orçamento de Estado para o corrente ano.

Em 2015, o défice público português fixou-se em 4,4 pct do PIB, penalizado pelo resgate do Banif no final daquele ano. Excluindo este e outros efeitos 'one off', o défice ficou em 3,2 pct, ainda acima do tecto de 3 pct fixado pelas regras do procedimento dos défices excessivos.

No Orçamento de Estado, o Governo português estimou que o PIB de Portugal crescesse 1,8 pct em 2016, face a 1,5 pct em 2015, mas o Ministro das Finanças, Mário Centeno, tem realçado que pode cortar esta estimativa sobretudo devido à expectativa de degradação da envolvente externa após o 'Brexit'. (Por Sérgio Gonçalves)

Últimos comentários

Divulgação de riscos: A realização de transações com instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve altos riscos, incluindo o risco de perda de uma parte ou da totalidade do valor do investimento, e pode não ser adequada para todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos tais como eventos financeiros, regulamentares ou políticos. A realização de transações com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir realizar transações com instrumentos financeiros ou criptomoedas, deve informar-se sobre os riscos e custos associados à realização de transações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente os seus objetivos de investimento, nível de experiência e nível de risco aceitável, e procurar aconselhamento profissional quando este é necessário.
A Fusion Media gostaria de recordar os seus utilizadores de que os dados contidos neste website não são necessariamente fornecidos em tempo real ou exatos. Os dados e preços apresentados neste website não são necessariamente fornecidos por quaisquer mercados ou bolsas de valores, mas podem ser fornecidos por formadores de mercados. Como tal, os preços podem não ser exatos e podem ser diferentes dos preços efetivos em determinados mercados, o que significa que os preços são indicativos e inapropriados para a realização de transações nos mercados. A Fusion Media e qualquer fornecedor dos dados contidos neste website não aceitam a imputação de responsabilidade por quaisquer perdas ou danos resultantes das transações realizadas pelos seus utilizadores, ou pela confiança que os seus utilizadores depositam nas informações contidas neste website.
É proibido usar, armazenar, reproduzir, mostrar, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos neste website sem a autorização prévia e explicitamente concedida por escrito pela Fusion Media e/ou pelo fornecedor de dados. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados pelos fornecedores e/ou pela bolsa de valores responsável pelo fornecimento dos dados contidos neste website.
A Fusion Media pode ser indemnizada pelos anunciantes publicitários apresentados neste website, com base na interação dos seus utilizadores com os anúncios publicitários ou com os anunciantes publicitários.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que há qualquer discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.