Por Victoria Waldersee e Catarina Demony
LISBOA, 27 Jan (Reuters) - Hospitais em Lisboa inundados por pacientes com COVID-19 correm o risco de não conseguir atender à crescente procura por oxigénio, disse o chefe da associação de médicos esta quarta-feira, enquanto o Ministério das Relações Exteriores alemão disse que estava a avaliar o envio de assistência médica.
Portugal, enfrentando 668.951 casos e 11.305 mortes, incluindo um recorde de 293 esta quarta-feira, está a lutar para lidar com um aumento recorde pós-Natal, com os hospitais a utilizarem dois terços das camas em cuidados intensivos para pacientes COVID-19 e hospitais militares a converterem refeitórios em enfermarias.
Cinquenta e três pacientes foram transferidos do Hospital Fernando Fonseca, em Lisboa, na noite de terça-feira, para evitar o colapso do sistema de oxigénio. 32 serão transferidos esta quarta-feira para três outros hospitais, disse em conferência de imprensa o enfermeiro-chefe do Hospital Fernando Fonseca, Rui Santos - dois em Lisboa e um em Portimão, cidade a duas horas e meia de distância.
Texto integral em inglês: (Reportagem de Catarina Demony, Victoria Waldersee, Patricia Rua; Traduzido para português por João Manuel Maurício, Gdansk Newsroom)