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Quem ganhou realmente o Campeonato Europeu (de rendimentos)?

Publicado 12.07.2021, 11:56
Atualizado 12.07.2021, 11:58
© Reuters.

Por Alessandro Albano

Investing.com - A Itália ganhou o Campeonato Europeu após 53 anos. Venceu uma Inglaterra que, talvez, tenha pecado pr demasiada arrogância, pelo menos na fase de preparação. Mas a outra batalha, a batalha do rendimento, não viu nenhum dos protagonistas de ontem à noite subir para as duas primeiras posições.

Olhando para os kits, antes de mais notamos que nenhum dos participantes do Euro 2020, com exceção da Itália, estava a usar uma marca italiana.

Os patrocinadores desta edição do Campeonato Europeu foram 6 ( Nike , Adidas, Puma, Hummel, Joma e Jako) mas quase todas as equipas nacionais escolheram a Adidas AG (DE:ADSGN) e a Nike Inc (NYSE:NKE), tendo esta última chegado à final graças ao espaço na camisola dos Três Leões.

Segundo a PR Marketing, a nação que gerou mais receitas em termos de patrocínio foi a França, a favorita antes do torneio, mas eliminada na segunda volta por uma Suíça histórica.

Os franceses, os campeões mundiais de 2018, recolheram 65 milhões de euros, enquanto que em segundo lugar está a Alemanha, também eliminada na segunda volta pelos ingleses, com 50 milhões de euros garantidos pela Adidas.

Os outros favoritos, Espanha, Holanda, Portugal e Bélgica, não beneficiaram muito dos patrocinadores, recolhendo 18,5; 11,1; 7 e 3,5 milhões de euros, respetivamente.

A equipa nacional italiana está em quarto lugar pelos ganhos recebidos pela Puma (TSXV:PUMA) com 29,5 milhões, enquanto a Inglaterra está na terceira etapa do pódio com 38,5 milhões assinados pela Nike. No entanto, graças ao prémio monetário da UEFA pelo desempenho das equipas, a Itália pode contar com mais 8 milhões por ter sido o vencedor do torneio, enquanto o outro finalista tem direito a 5 milhões.

 

Faturação do Euro 2020

Globalmente, o Europeu trouxe cerca de 1,3 mil milhões de euros entre bilhetes, direitos televisivos e patrocinadores aos cofres da UEFA, contra cerca de 2 mil milhões de euros em 2016 (dados da KPMG).

Como recorda a CalcioeFinanza, a UEFA estimou uma perda de receitas de 200 milhões devido a medidas de contenção de espectadores, com custos estimados de 504 milhões em comparação com os 595 milhões dos anteriores europeus.

Para apoiar a edição deste ano, as federações nacionais de futebol garantiram investimentos de 300 milhões de euros, mas a queda no número adeptos pesa muito.

A própria UEFA, explica à CalcioeFinanza, que de 2019 a 2020 viu o seu volume de negócios cair de 3,8 mil milhões para 3 mil milhões precisamente por causa das bancadas vazias.

Olhando para os contratos com as maiores empresas (ainda dados da KPMG), a Heineken (AS:HEIN) trouxe à UEFA 45 milhões, enquanto a Coca-Cola Co (NYSE:KO), o centro das atenções após o caso CR7, garantiu 35 milhões. Da Alipay vieram 28,8 milhões, da Volkswagen (DE:VOWG) 20 milhões e da Qatar Airways 16 milhões.

Por outro lado, a compensação para as equipas aumentou em 30 milhões em relação ao Euro 2016, de acordo com a C&F. Além disso, da participação no torneio que garantiu 9,25 milhões às equipas nacionais individualmente, os quartos de final renderam de 2,5 milhões, as semifinais 4, enquanto que, como mencionado acima, 5 milhões vão para a finalista e 8 para os campeões europeus.

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