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FOCO-INE diz défice Portugal 1ro Sem 2017 cai pique para 1,9 pct, converge meta Governo

Publicado 22.09.2017, 11:46
Atualizado 22.09.2017, 11:50
FOCO-INE diz défice Portugal 1ro Sem 2017 cai pique para 1,9 pct, converge meta Governo

(Acrescenta citações comunicado Finanças)

Por Sergio Goncalves

LISBOA, 22 Set (Reuters) - O défice público Portugal no ano terminado em Junho de 2017 desceu 0,2 pontos percentuais (pp) face a Março para 1,4 pct e o défice do primeiro semestre deste ano caiu a pique para 1,9 pct, capitalizando o crescimento económico e convergindo para a meta do Governo, segundo INE-Instituto Nacional de Estatística.

Em comunicado, o Ministério das Finanças referiu que o défice do primeiro semestre de 2017 "corrigido de efeitos temporários - pagamento de metade do duodécimo do subsídio de Natal, nos salários e pensões, e da antecipação dos reembolsos do IRS - situar-se-ia em 1,33 pct".

O INE, na segunda notificação Procedimento dos défices excessivos a enviar para o Eurostat, manteve a estimativa que o défice público descerá para 1,5 pct do PIB em 2017 e que o rácio de dívida pública cairá para 127,7 pct do PIB versus 130,1 pct em 2016.

"O objectivo orçamental do corrente ano será assim alcançado. A redução equilibrada do défice, com reforço do investimento e das políticas sociais, permitirá a diminuição sustentada da dívida pública, factor essencial para garantir o financiamento do Estado, das empresas e das famílias", disseram as Finanças.

"A actual trajetória das contas públicas, combinada com o crescimento económico e do emprego, é essencial para o reforço da estabilidade, da previsibilidade e da credibilidade orçamental", acrescentou.

Nas Contas Nacionais Trimestrais por Sector Institucional, o INE referiu que, "no conjunto do primeiro semestre de 2017, o saldo global das Administrações Públicas (AP) fixou-se em -1.794,4 milhões de euros, correspondendo a -1,9 pct do PIB versus -3,1 pct do PIB em igual período do ano passado".

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"A necessidade de financiamento das AP registou uma diminuição de 0,2 pp no ano terminado no segundo trimestre de 2017, relativamente ao trimestre anterior, atingindo 1,4 pct do PIB", referiu o INE.

Adiantou que a "diminuição da necessidade de financiamento resultou do efeito conjugado do aumento de 0,3 pct da receita e de uma redução de 0,1 pct da despesa".

O Governo estima que o consolidar do crescimento económico favoreça a redução do défice público para 1,5 pct do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, contra os 1,98 pct de 2016 - um valor que foi hoje revisto em leve baixa pelo INE face aos anteriores 2 pct.

"Comprova-se, assim, a credibilidade da estratégia orçamental", referiu o Ministério das Finanças.

"A complementaridade da estratégia de gestão criteriosa dos recursos públicos e do fomento do crescimento inclusivo, baseado no investimento de qualidade, revela-se a melhor forma de assegurar crescimento económico socialmente equitativo a médio e a longo prazo", realçou.

No relatório da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) realizada entre 19 e 29 de Junho, o FMI previu que a economia portuguesa cresça 2,5 pct em 2017, contra 1,4 pct em 2016, prevendo um crescimento de 2 pct em 2018.

O Governo, apesar de inicialmente ter previsto um crescimento de 1,8 pct este ano, tem referido que será "claramente" superior a 2 pct.

Em 18 de Setembro, a Standard&Poor's (S&P) subiu a notação de Portugal para BBB-, retirando o país do nível de 'lixo' BB+, dada a forte performance económica e orçamental, e posteriormente as 'yields' da dívida soberana tiveram uma queda acentuada com estreitamente dos 'spreads' face a pares europeus.

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Esta foi a primeira das três grandes agências de 'rating' a colocar o país novamente em grau de investimento, mais de cinco anos após o 'downgrade' para 'grau especulativo' devido à crise da dívida soberana.

Mas, os analistas esperam que a Moody's e a Fitch sigam o exemplo da S&P. (Por Sérgio Gonçalves; Editado por Daniel Alvarenga)

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