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BOVESPA-Índice fecha em queda sem catalisadores antes de feriado; Itaú pesa

Publicado 19.11.2019, 21:40
Atualizado 19.11.2019, 21:42
BOVESPA-Índice fecha em queda sem catalisadores antes de feriado; Itaú pesa

(Atualiza com dados oficiais de fechamento e mais informações)

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO, 19 Nov (Reuters) - O Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira, com Itaú Unibanco entre as maiores pressões negativas, em sessão sem tendência clara em Wall Street e marcada por cautela no pregão local antes do feriado na cidade de São Paulo na quarta-feira.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa .BVPS recuou 0,38%, a 105.864,18 pontos, mais uma vez perdendo o fôlego durante a sessão, após ter se aproximado dos 107 mil pontos no melhor momento do dia. O volume financeiro no pregão somou 14 bilhões de reais.

Nos Estados Unidos, o S&P 500 .SPX encerrou com variação negativa de 0,06%, com previsões sombrias da Home Depot e da Kohl, enquanto investidores continuam à espera de novidades sobre as negociações China-EUA.

Profissionais da área de renda variável destacaram que a bolsa brasileira está sem gatilhos.

"Não tem um motivo claro (para a piora durante o dia). Vejo alguns investidores reduzindo posição comprada conforme o final do ano se aproxima", afirmou um desses profissionais, que pediu para não ter o nome citado.

Tal cenário encontra um pregão já enfraquecido pela continuidade da saída de estrangeiros no mercado secundário, com o saldo em 2019 negativo em quase 35,5 bilhões de reais. Apenas em novembro, a saída líquida alcança 5 bilhões de reais.

Na quarta-feira, a B3 não abre em razão do feriado do Dia da Consciência Negra, o que respaldou posições mais conservadoras nesta sessão, uma vez que mercados no exterior funcionam normalmente e segue volátil o noticiário relacionado à guerra comercial.

Nesta sessão, o presidente norte-americano, Donald Trump, disse que aumentará as tarifas sobre as importações de produtos chineses se nenhum acordo comercial for fechado. ITAÚ UNIBANCO PN ITUB4.SA caiu 1,1%, pior desempenho entre ações de bancos do Ibovespa, tendo no radar corte na recomendação das ações por analistas do JPMorgan (NYSE:JPM) para 'neutra' nesta terça-feira, citando preocupações sobre alta no custo do risco (CoR) em razão da mudança no mix de crédito, que, combinada com crescimento de receitas abaixo da média, deve implicar expansão de lucros ao redor do PIB nominal. O preço-alvo foi reduzido a 39 reais. No setor, BRADESCO PN BBDC4.SA cedeu 0,18%, BANCO DO BRASIL ON BBAS3.SA perdeu 0,46% e SANTANDER BRASIL UNIT SANB11.SA recuou 0,83%. BTG PACTUAL UNIT BPAC11.SA fechou em alta de 3,29%, renovando máxima histórica, a 68,79 reais, conforme muitos agentes financeiros veem os papéis como melhor veículo para se anteciparem ao IPO da XP Investimentos, aguardado para o próximo mês. Analistas do Santander Brasil estimaram em relatório recente que o BTG poderia ter o maior valor potencial a ser desbloqueado. "Calculamos um valor potencial para sua unidade de varejo BTG Digital de 18,7 bilhões de reais (~35% do valor de mercado do banco), mas observamos que o IPO da XP poderia ser um direcionador para o valuation do BTG." Em 2019, as units do BTG acumulam elevação de 203%.

- B3 ON B3SA3.SA recuou 2,24%, no segundo pregão de queda relevante, acumulando no período baixa de 3,7%, após ter renovado máximas na semana passada, sendo que na quinta-feira alcançou recorde intradia a 50,40 reais. No ano, acumula valorização de 82,55%. A equipe da Eleven Financial Research afirmou em nota a clientes que, de maneira geral, a companhia demonstra excelência na sua operação e está bem posicionada para navegar os ventos favoráveis do mercado. "Olhando à frente, o ambiente continua favorável, com a Selic na mínima histórica atraindo investidores para a renda variável e empresas para o mercado de capitais."

- PETROBRAS PN PETR4.SA caiu 1,03%, sucumbindo ao declínio dos preços do petróleo no exterior, enquanto PETROBRAS ON PETR3.SA recuou 1,42%. A petrolífera aumentou em 2,8% o preço médio da gasolina em suas refinarias a partir desta terça-feira, após ter ficado mais de 50 dias sem alterar o valor do combustível para as distribuidoras. O noticiário relacionado à companhia ainda inclui comentário de diretor de que a petrolífera calcula que seus ativos em águas profundas e ultraprofundas representem 88% do total de polos de exploração e produção (E&P) no próximo ano, contra 55% atualmente. Após o fechamento da bolsa, anunciou que assinou com Copagaz e a Nacional Gás Butano contrato para a venda da totalidade da sua participação na Liquigás. VALE ON VALE3.SA valorizou-se 1,18%, favorecida pela alta dos preços futuros do minério de ferro na China. Analistas também adotaram tons relativamente positivos em relatórios a clientes após encontro com o presidente-executivo da mineradora na segunda-feira. "Continuamos confiantes de que a Vale está no caminho certo para recuperar a confiança da sociedade e dos investidores", citaram Thiago Lofiego e Isabella Vasconcelos, do Bradesco BBI, em relatório a clientes.

- MARFRIG ON MRFG3.SA subiu 2,45%, dando continuidade os ganhos da véspera, após anunciar aumento na participação na National Beef. Em nota a clientes, a Brasil Plural (SA:BPFF11) destacou que o pagamento de dividendos polpudos pela National Beef é o principal benefício que a Marfrig terá com a aquisição da participação que pertencia à firma de investimentos Jefferies no frigorífico norte-americano.

- ELETROBRAS PNB ELET6.SA e ELETROBRAS ON ELET3.SA recuaram 1,97% e 2,24%, respectivamente, entre as maiores quedas do Ibovespa. Uma fonte próxima do processo de desestatização da elétrica afirmou à Reuters que o governo federal calibrou mal no Orçamento de 2020 a receita de 16,2 bilhões de reais que espera receber do processo de capitalização da Eletrobras, que estaria superestimada em cerca de 25%.

Para ver as maiores baixas do Ibovespa, clique em .PL.BVSP

Para ver as maiores altas do Ibovespa, clique em .PG.BVSP

(Edição Alberto Alerigi Jr.)

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