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BPI quer reduzir posição 48,1% angolano BFA, espera condições favoráveis-CEO

Publicado 04.11.2019, 13:20
Atualizado 04.11.2019, 13:21
© Reuters.  BPI quer reduzir posição 48,1% angolano BFA, espera condições favoráveis-CEO

Por Sergio Goncalves

LISBOA, 4 Nov (Reuters) - O BPI (LS:BBPI) do espanhol Caixabank CABK.MC mantém a intenção de reduzir a posição de 48,1% no maior banco privado angolano em activos Banco de Fomento Angola (BFA), mas não vai vendê-la mal e vai esperar que haja boas condições de mercado, disse o Chief Executive Officer (CEO) do BPI, Pablo Forero.

O CEO recordou que há "uma recomendação repetida do Banco Central Europeu (BCE), que gostaria que o BPI reduzisse aquela participação", mas não impôs um limite temporal.

"Continuamos com essa intenção de reduzir a nossa participação. O quando e o como continua em aberto. Felizmente não temos nenhum 'deadline' e não vamos vender mal, vamos vender quando as condições forem boas", disse em conferência de imprensa.

"Podemos fazer isto de uma maneira que faça sentido para os accionistas do banco (BPI). Vamos tentar fazê-lo de uma maneira razoável, quando for possível, quando haja condicões de mercado, da situação de Angola", acrescentou.

O BPI detém aquela posição minoritária no BFA desde o início de 2017, quando vendeu 2,0% deste banco angolano à Unitel para cumprir uma recomendação do Banco Central Europeu (BCE) que reduzisse a exposição à economia angolana.

O BFA é controlado em 51,9% pela Unitel, que é a líder do mercado de telecoms móveis de Angola.

Pablo Forero referiu que "o mais importante é que o BFA continua a correr muito bem", continua a ser o banco de Angola com os melhores rácios de capital e menores rácios de crédito malparado.

Nos nove meses de 2019, o BPI teve um lucro líquido consolidado de 253,6 milhões de euros (ME), uma queda de 52% face ao período homólogo, devido a mais-valias 'one off' de 160 ME com vendas de participações em Setembro de 2018 e pelo facto de este ano ter alterado a classificação contabilística no BFA.

No final de 2018, o BPI decidiu contabilizar a participação no BFA como um investimento financeiro e portanto o seu resultado consolidado passaria a reflectir apenas os dividendos do BFA pagos ao banco português, deixando de se apropriar - pelo metódo de equivalência patrimonial - dos resultados do BFA.

Assim, a contibuição do BFA para o lucro consolidado do BPI nos nove meses de 2019 situou-se em 86,4 ME, que inclui os dividendos líquidos relativos ao exercício de 2018, atribuídos ao banco português, e uma reversão de impostos diferidos passivos de 51 ME. Há um ano atrás, a apropriação de resultados do BFA pela equivalência patrimonial permitiu uma contribuição de 193,7 ME.

A telecom Unitel é detida em partes iguais, de 25% cada, pela telecom brasileia Oi, a multi-milionária angolana Isabel dos Santos, a 'oil' estatal angolana Sonangol e a Geni do general Leopoldino Fragoso do Nascimento ('Dino').

(Por Sérgio Gonçalves; Editado por Patrícia Vicente Rua em Lisboa)

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