LISBOA, 13 Ago (Reuters) - A SAG GEST–Soluções Automóvel Globais, SGPS SVA.LS anunciou que:
* Teve um prejuízo de 10,1 milhões de euros (ME) no primeiro semestre de 2018, contra o prejuízo de 0,6 ME no mesmo período de 2017.
* O Volume de Negócios Consolidado do primeiro semestre de 2018 foi 323,6 ME, uma redução de 2,3 pct ou 7,7 ME em relação ao primeiro semestre de 2017.
* O EBITDA do primeiro semestre de 2018 foi negativo em 3,1 ME versus 9,7 ME positivos no mesmo período de 2017, depois de nos primeiros três meses do corrente ano ter registado um valor negativo de 3,6 ME.
* O valor da Dívida Líquida Consolidada a 30 de Junho, de 122,1 ME, registou uma redução de 2,4 pct em relação a 31 de Dezembro de 2017.
* "O contexto da conta de resultados da SAG Gest tem vindo a agravar o risco de liquidez, ao que a SAG Gest tem vindo a responder com uma criteriosa e intensa gestão centralizada dos seus fluxos de caixa e uma permanente comunicação com as Instituições Financeiras que tradicionalmente a têm apoiado".
* "No entanto, a não verificação da capacidade de acomodar os impactos temporários associados às características do principal negócio desenvolvido pela SAG Gest, poderá traduzir-se num risco acrescido para o normal desenvolvimento das actividades da SAG Gest e das suas Participadas".
* O Conselho de Administração da SAG Gest está a desenvolver, em conjunto com as marcas representadas da SIVA, um plano de reposicionamento do seu negócio, procurando inverter a actual situação e garantir a sustentabilidade deste grupo de empresas.
* "O alinhamento deste plano com o Grupo Volkswagen AG é crítico para a continuidade futura do negócio da Subsidiária SIVA, pois este assenta em Contratos de Distribuição celebrados com o Grupo Volkswagen AG, por tempo indeterminado".
* Estes contratos estão "sujeitos ao Regulamento Comunitário aplicável e cuja manutenção está dependente de factores que incluem o seu integral cumprimento, a manutenção da política de distribuição do Grupo Volkswagen, a 'performance' das marcas representadas no mercado português e a sustentabilidade do importador".
* "Neste âmbito e conforme já comunicado, decorrem conversas exploratórias com potenciais investidores e outros 'stakeholders', mas até à presente data, não existe qualquer decisão ou acordo".
* Também não há garantia de que os termos de um eventual acordo venham permitir salvaguardar a continuidade do Grupo SAG Gest tal como presentemente tem vindo a operar nem garantia de que tal acordo venha a existir no futuro. (Por Sérgio Gonçalves)