SÃO PAULO, 30 Mai (Reuters) - Embora tenha fechado a quarta-feira praticamente estável, o dólar deu novo salto em maio, apesar da atuação do Banco Central no mercado, encerrando o mês com a maior elevação ante o real desde setembro de 2015, encostado em 3,75 reais.
Se a política monetária norte-americana predominava no horizonte dos negócios no início do mês, o cenário doméstico ganhou força nas últimas semanas, com uma greve de caminhoneiros expondo a fragilidade do governo e das contas públicas, além de antecipar a instabilidade eleitoral.
O dólar fechou com leve baixa de 0,07 por cento a 3,7367 reais na venda, acumulando em maio elevação de 6,66 por cento, a maior alta percentual desde setembro de 2015, quando a moeda ganhou 9,33 por cento ante o real.
Na mínima desta quarta-feira, a moeda marcou 3,6868 reais e, na máxima, 3,7684 reais. O dólar futuro DOLc2 tinha alta de 0,25 por cento.
(Por Claudia Violante; Edição de Iuri Dantas)