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Invasão ao Capitólio dos Estados Unidos gera 2º impeachment de Trump

Publicado 15.01.2021, 11:56
Atualizado 15.01.2021, 12:10
Invasão ao Capitólio dos Estados Unidos gera 2º impeachment de Trump

Invasão ao Capitólio dos Estados Unidos gera 2º impeachment de Trump

A dias de abandonar a Casa Branca e pela segunda vez no seu mandato, Donald Trump voltou a ser alvo de impeachment. O processo foi movido devido ao papel que Trump teve na invasão ao Capitólio, em Washington DC, no passado dia 6. Trump é o primeiro presidente da história dos EUA ser alvo de 2º impeachment.O artigo de impeachment contou com o apoio de 10 congressistas republicanos. A decisão segue agora para o Senado, que julgará se o ainda Presidente dos EUA será condenado ou absolvido, mas processo pode só acontecer quando Joe Biden for presidente.

A votação, ao fim de duas horas de discussão, teve 232 votos a favor e 197 contra.

“Sabemos que o Presidente dos EUA incitou esta insurreição, esta rebelião armada, contra o nosso país. Ele deve ir embora. Ele é um perigo claro e presente para a nação e para todos nós”,

 

disse Pelosi, na declaração inicial do debate no Congresso,

O discurso que antecedeu a Invasão

No dia 6 de Janeiro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um discurso perto da Casa Branca no ‘Rally Salve a América’. De acordo com várias fontes da mídia dos Estados Unidos, como o Wall Street Journal, o presidente instruiu os participantes a caminhar pela Avenida Pensilvânia e para se dirigirem ao relvado do Capitólio, enquanto ao mesmo tempo o Senado estava prestes a votar a certificação dos resultados da eleição.

A multidão aumentava e a tensão também enquanto a polícia se dava conta de que a situação estava a sair fora de controle. Por algum motivo não identificado e de acordo com os relatórios feitos pelo governador de Maryland, Larry Hogan, o Pentágono não autorizou a Guarda Nacional do estado a ajudar, até que as coisas ficaram fora de proporção.

Apoiantes de Trump invadem o Capitólio, 6 Janeiro, 2021. (Evelyn Hockstein / The Washington Post)

Bloqueio digital a Trump

Algumas plataformas online como Twitter e Facebook (NASDAQ:FB) desativaram o presidente Trump e as suas contas, possivelmente para impedi-lo de estimular ainda mais alguns de seus seguidores radicais.

Manifestantes durante a Invasão ao Capitolio, Washington DC . (Reuters)

A postura agressiva que os apoiantes de Trump tiveram apanhou o mundo de surpresa, as cenas violentas dentro do Capitólio nunca tinham sido antes vistas. Algumas pessoas acreditam nas acusações não comprovadas de Donald Trump, de que as eleições nos Estados Unidos foram um arranjo e estão dispostas a colocar suas vidas em risco por essa ideia.

Como nenhuma evidência de transgressão foi encontrada e a Presidência Biden assumirá no dia 20 de janeiro. Nos dias que se seguiram ao tumulto e até hoje a polícia continua a fazer prisões, sob acusações como posse de armas e agressão.

2º Impeachment de Trump

Da primeira vez que Trump foi alvo de impeachment, em dezembro de 2019, foi acusado de reter ajuda financeira à Ucrânia para obrigar este país a investigar supostos atos de corrupção do filho do seu adversário político Joe Biden. Depois de oficialmente destituído pela Câmara dos Representantes, Donald Trump vai esperar pelos resultados do Senado, onde será condenado ou absolvido.

Esse processo de destituição passou na Câmara de Representantes, ou seja, Trump já foi formalmente alvo de impeachment, mas esbarrou no Senado, acabando o presidente por ser absolvido. Por um lado, com Joe Biden como presidente, as forças políticas no Senado alteram-se e este passa a ser comandado pelos democratas.

Neste momento, a câmara alta do Congresso dos EUA conta com uma maioria republicana de 51 senadores para 48 na oposição. No entanto, depois de dia 20, a proporção muda para 50-50, com os dois novos senadores democratas eleitos na Geórgia a ocupar os seus lugares e a recém-empossada Vice-presidente do país, Kamala Harris, a servir de árbitro para desempatar as votações.

Por outro lado, ao contrário das votações na Câmara dos Representantes, que requerem apenas uma maioria simples, a decisão para condenar formalmente Donald Trump no Senado necessitará sempre de dois terços da votação, ou seja, de 67 votos. Isso implica que, pelo menos, 17 senadores republicanos votem a favor da condenação, o que parece improvável, apesar de nomes como Pat Toomey e Lisa Murkowski, já terem instado Trump a renunciarAo culminar da sua presidência, Trump conseguiu ser o único Presidente na história dos EUA com 2 processos de impeachment no seu mandato.

A perspectiva em relação aos EUA

O que aconteceu na semana anterior foi um massacre e uma grande perda para todos os EUA, as notícias que circulam pelo mundo parecem criar uma perspectiva negativa para os Estados Unidos. O caos visto na semana anterior envenena os valores democráticos que caracterizam o sistema americano até agora.

Uma possível solução poderia surgir por meio da marginalização das partes extremas e do ressurgimento dos valores comuns a maioria dos cidadãos norte-americanos. O Covid-19 e a economia são a prioridades para o próximo governo, mas, ao que parece terão também de definir a reunificação da nação.

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