Abertura Europa: Indefinição no sector financeiro nacional com o adiar da venda do Novo Banco
Os principais índices europeus iniciaram a sessão com perdas ligeiras – DAX (-0,73%), CAC (-0,50%) e AEX (-0,79%) – com os índices chineses a encerrarem a semana positivos, com os esforços das autoridades para estabilizar os mercados financeiros do país.
O FMI reiterou as perspectivas de crescimento de 6,8% e 6,3% da economia chinesa para 2015 e 2016 respectivamente.
O sector de energia segue positivo (+0,91%), não obstante a queda no preço do crude (-1,87%), no seguimento de uma casa de investimento internacional ter revisto em baixa as previsões para o preço do WTI e de Brent em 2015 e 2016.
O sector de serviços de telecomunicações é o mais penalizado (-1,46%).
A nível individual, a italiana Enel (MILAN:ENEI) valoriza 1,10% após o título ter sido alvo de um upgrade para ‘buy’, tendo sido reforçada a confiança na nova gestão.
No pólo oposto, a utility E.On mantém a tendência negativa da sessão anterior e recua 2,62%, penalizada igualmente pelo downgrade de uma casa de investimento internacional.
O índice de referência nacional segue a desvalorizar 0,33% na sessão de hoje.
O sector financeiro não apresenta uma clara tendência – BCP (+0,57%), BPI (LISBON:BBPI) (-0,71%) e Banif (inalterado) - no dia em que foi noticiado que a venda do Novo Banco vai ser adiada.
Excluindo o BCP, apenas os CTT seguem no verde e apenas marginalmente.
A Mota-Engil (LISBON:MOTA) prolonga as quedas (-0,45%) das últimas sessões, não beneficiando da confiança dos dirigentes que continuam a aumentar as suas participações através de aquisições de acções em bolsa.
A EDP perde 0,49% num dia em que divulgou que emitiu dívida no valor de EUR 750 milhões a 60 anos através de um instrumento híbrido.
Equipa Research