LISBOA, 6 Fev (Reuters) - Os socialistas portugueses chumbaram na quinta-feira uma proposta de corte acentuado no imposto sobre a energia no orçamento deste ano no Parlamento - uma vitória que praticamente garante a aprovação final do plano orçamental da administração minoritária no final do dia.
O governo tinha advertido que tal corte teria sido "irresponsável", custando 0,2%-0,4% do produto interno bruto e minando o seu excedente previsto de 0,2% este ano - que deverá ser o primeiro excedente orçamental do país desde que se tornou uma democracia há 45 anos. acalorados debates e votações na comissão de orçamento durante a noite, várias emendas dos partidos da oposição que pediam uma redução de impostos para 6% e para 13% de 23% foram colocadas em votação na sessão plenária.
Mas a oposição, incluindo os antigos aliados do governo na legislatura anterior - o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português - não conseguiram encontrar pontos em comum suficientes para aprovar quaisquer propostas concretas, embora todos tivessem pedido a redução de impostos mais cedo.
O fragmentado Parlamento do país ibérico aprovou o orçamento na primeira leitura, em Janeiro, por 108-86 votos a favor e 36 abstenções, e, com a controversa emenda agora fora do caminho, espera-se que a votação final produza um resultado semelhante. partidos, incluindo os comunistas, disseram que se absterão, dando aos socialistas a vantagem.
Texto original em inglês: (Reportagem de Andrei Khalip, traduzido para português por André Vitor Tavares em Gdansk Newsroom; Editado por Patrícia Vicente Rua em Lisboa)