Abertura Europa: Índices mistos digerem BCE
Os principais índices europeus iniciaram a sessão mistos – DAX (-0,04%), CAC (+0,13%), IBEX (-0,26%) e FTSE 100 (+0,07%) – após os ganhos expressivos do dia anterior, em que o BCE aumentou a duração do programa de compra de activos por mais 9 meses, com um menor ritmo de compras vigente nesse período – EUR 60 mil mn por mês vs. EUR 80 mil mn que serão vigentes até Março de 2017.
O sector de imobiliário (+1%) lidera os ganhos, com o sector financeiro no pólo oposto, recuando 0,68%.
Na esfera corporativa, destaque para os ganhos de 2,11% da Vivendi (PA:VIV), em seguimento da imprensa noticiar, citando o CEO da Orange (-1,13%), que a última está interessada em compra o Canal Plus, o serviço de televisão por cabo da Vivendi. A Essilor aprecia 1,19% após ser alvo de um upgrade de ‘equalweight’ para ‘overweight’ com um preço alvo de EUR 117/acção. O Banco Santander (MC:SAN) recua 0,91% sem beneficiar do anúncio que irá investir 15 mil mn de pesos mexicanos nos próximos 3 anos no México para aumentar a sua presença neste mercado.
O PSI-20 iniciou a sessão com ganhos ligeiros de 0,21%, num dia em que a Europa segue mista.
As yields de dívida soberana nacional seguem a recuar na generalidade das maturidades, não obstante uma casa de investimento internacional ter indicado que as alterações do BCE apresentadas ontem são más noticias para Portugal, uma vez que o BCE está perto de atingir os limites para a compra de obrigações nacionais.
Num dia de fraco newsflow corporativo, a Navigator, Altri (LS:ALSS) e Jerónimo Martins (LS:JMT) registam a pior performance com desvalorizações de 0,50%, 0,50% e 0,26% respectivamente.
Pela positiva, a Pharol (LS:PHRA) ganha 1,48% prolongando a tendência positiva das últimas sessões, seguida pela Sonae (LS:YSO) (+1,96%) e Sonae Capital (LS:SONAC) (+2,25%), sem notícias de relevo que justifique.
Research BiG
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