A Disney (NYSE:DIS) divulgou os resultados do último trimestre do ano na quinta-feira, revelando que as suas receitas caíram 22% e o rendimento líquido desceu de 2,12 mil milhões para 29 milhões de dólares, na sequência do contínuo estrangulamento do negócio de parques temáticos da Disney, devido à pandemia.
Apesar disso, as ações da Disney na bolsa, aumentaram 120% desde o pior dos lockdowns de Março passado.
O grande impulso foi a explosão do streaming.
A Disney anunciou ao mesmo tempo, ter agora 95 milhões de assinantes globais (a pagar) a Disney+, o que significa que ganhou 8 milhões em apenas um mês.
O crescimento dos assinantes está a melhorar o quadro financeiro do streaming: as receitas aumentaram 73% no trimestre, e o seu prejuízo caiu de 1,1 mil milhões de dólares para 466 milhões de dólares.
Curiosamente, a receita média por utilizador dos assinantes da Disney+ desceu de 5,56 dólares no trimestre anterior para 4,03 dólares.
Muitos dos novos assinantes da Disney+ vêm do seu produto Hotstar na Índia, que é muito mais barato.
Quando a Disney+ aumentar os seus preços em 2021, previsivelmente em 1 dólar, vai ajudar a travar esse decréscimo. A Disney reiterou a sua projeção de que o negócio da Disney+ será rentável em 2024.
O segmento dos parques temáticos continua a ser um buraco para a Disney; a empresa perdeu 119 milhões de dólares durante o último trimestre do ano, perante um lucro anterior de 2,5 mil milhões de dólares. O CEO Bob Chapek tem esperança de que o quotidiano possa voltar ao normal até 2022.