Principais conclusões da análise técnica desta semana:
S&P500 - Tal como mencionado na semana passada, mantemos em aberto uma deslocação para os 2280 pontos ou mesmo os 2290 pontos, embora acreditamos que faça sentido manter a ideia em como o índice continuará a mostrar-se limitado até que haja um maior alívio das condições técnicas;
Euro Stoxx 50 - Mantemos os pontos de suporte definidos no comentário da semana passada, isto é nos 3252 pontos e 3281 pontos. Vemos riscos de este período de consolidação/correção continuar no curto prazo, traduzindo o alivio da condição de overbought dos indicadores técnicos do gráfico diário;
PSI20 - Depois de uma queda superior a 4% e dado a descida nos indicadores técnicos do gráfico diário, vemos espaço para uma tentativa de estabilização no curto prazo definindo como ponto de atração para um eventual movimento de recuperação os 4600 pontos e os 4632 pontos;
Bovespa - Mantemos um enviesamento positivo para as próximas semanas. Pontos de atração definidos nos 65485 pontos e nos 67524 pontos. Acima destes patamares, a nossa atenção estaria nos máximos históricos de 2008 e 2009;
WTI - Mantemos um enviesamento positivo para as próximas semanas pelo que conservamos os pontos de atração definidos na semana passada dos $58,05 e para uma subida mais forte os $61,77 (juntos dos máximos de maio e junho de 2015). De qualquer forma, e tendo em conta os indicadores do gráfico diário, não pomos de parte a hipótese de o petróleo necessitar de maior consolidação;
Ouro - Desde os mínimos de dezembro, o ouro já apresenta uma valorização superior a 7%, o que justificou um forte movimento de subida nos indicadores técnicos do gráfico diário. Acreditamos que o ouro poderá continuar a beneficiar do seu momento positivo, pelo que definimos como próxima área de atração os $1219/$1230;
EURUSD - Com o MACD do gráfico diário a chegar ao “zero” e o RSI a tentar alcançar uma situação de overbought, continuamos à espera de uma maior aproximação ao intervalo definido na análise da semana anterior nos 1,0707$/€-1,0733$/€. Conservamos para já inalterada a opinião cautelosa para o médio prazo;
Gráficos em destaque esta semana - O aumento da inclinação da yield curve do governo dos EUA possibilitou um significativo período de outperformance ao setor financeiro dos EUA. O Comité de Politica Monetária do Banco Central do Brasil surpreendeu ao cortar em 75 pontos de base a taxa Selic para 13% na reunião de 10 e 11 de janeiro (o consenso esperava um corte de 50 pontos de base).
Para mais detalhes ver, por favor, o PDF em anexo.