Segundo a agência de notícias Lusa, o governo português solicitou junto dos restantes países membros e instituições da União Europeia o aval para avançar com o reembolso adicional de cerca de 9,7 mil milhões de euros do empréstimo do Fundo Monetário Internacional ao longo dos próximos 30 meses. O IGCP conseguiu já colocar desde o início do ano mais de 55% dos 15 mil milhões de euros de OT (sindicatos+leilões), que constam do programa de financiamento para 2017. Entretanto, Portugal reembolsou já 47% do empréstimo total de 27,4 mil milhões de euros do FMI. O governo procura agora devolver a quase totalidade do montante que ainda falta reembolsar, diminuindo os encargos com juros. De qualquer forma, esta notícia sugere também um reforço das emissões para os próximos meses por parte do IGCP, se as condições de mercado permanecerem favoráveis.
A curva soberana portuguesa continuou suportada desde o nosso comentário da semana passada, principalmente as áreas onde o carry é mais favorável. Tal como era amplamente esperado, a Comissão Europeia recomendou a saída de Portugal do Procedimento de Défice Excessivo, confirmando os resultados da estratégia de consolidação orçamental. Na área do crédito de empresas, uma referência para a forte evolução positiva da AT1 da Caixa Geral de Depósitos, suportado pelo fluxo de notícias favoráveis para a economia portuguesa, o contexto positivo dos ativos de risco na área do euro e pelo carry elevado associado à emissão...
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