À semelhança de outros índices de sentimento para a região (de recordar que os índices PMI da IHS Markit para o mesmo mês foram também fortes), o índice ESI da Comissão Europeia aponta para um forte final de 2017 para a economia da região. A leitura de dezembro do índice ESI mostrou uma subida de 1,4 pontos para 116,0 (vs. consenso 114,8), sugerindo uma aceleração na taxa de variação homóloga para o crescimento do PIB em volume no 4º trimestre de 2017 (ver gráfico). O índice encontra-se 1,6 desvios padrões acima da sua média de longo prazo, e no valor mais elevado desde outubro de 2000.´
Todos os setores contribuíram para a subida do índice no mês (ou seja, a subida no mês foi abrangente), com destaque para os serviços (+2,0 pontos no mês), ao atingir o valor mais elevado desde agosto de 2007. O índice de confiança para a indústria atingiu um novo máximo para a história do inquérito.
O detalhe do inquérito por países foi misto, com destaque para as subidas de Alemanha, França, Áustria e Finlândia. A periferia apresentou uma fraca evolução, com a exceção da Grécia (embora a partir de um nível mais baixo). Apesar das fortes indicações positivas para a evolução da economia na região, as pressões inflacionistas permanecem relativamente modestas. O índice da Comissão Europeia para as expectativas de inflação dos consumidores nos próximos 12 meses registou uma queda de 2,4 pontos em dezembro (mínimo de 4 meses), embora a leitura de dezembro seja ainda compatível com uma subida (ainda que para níveis moderados) da inflação (depois de excluir alimentação e energia) ao longo do 1º semestre de 2018.
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