Principais conclusões da análise técnica semanal:
- S&P500 - Não vemos razões para alterar a atitude cautelosa do comentário anterior. Desde finais de março, o índice quebrou por 3 vezes a sua média móvel de 50 dias (2405 pontos), ainda que duma forma ligeira. Desta vez, vemos riscos de ocorrer uma quebra mais significativa;
- EuroStoxx50 - Os indicadores técnicos do gráfico diário permanecem frágeis, em nosso entender. Desta forma, mantemos a cautela dos comentários anteriores, vendo riscos de o movimento de correção não estar terminado. Redefinimos os pontos de retração mencionados anteriormente, pelo que a nossa atenção se encontra agora no gap de abertura de 24 de abril, isto é no intervalo entre os 3456 pontos e os 3481 pontos;
- PSI20- Continuamos a demonstrar preocupação com os indicadores técnicos do gráfico diário, pelo que mantemos inalterado o enviesamento negativo que vemos para o índice. Mantemos os pontos de retração definidos na análise da semana passada;
- Bovespa - Até sinais em contrário, mantemos um enviesamento negativo para o médio prazo, mencionado em comentários das semanas anteriores. Sinais de inversão nos indicadores técnicos do gráfico diário levam-nos a dar o beneficio da dúvida no curto-prazo, relativamente à possibilidade de termos um movimento de recuperação mais forte;
- WTI - Até sinais em contrário, mantemos um enviesamento negativo para o médio prazo, mencionado em comentários das semanas anteriores. Sinais de inversão nos indicadores técnicos do gráfico diário levam-nos a dar o beneficio da dúvida no curto-prazo, relativamente à possibilidade de termos um movimento de recuperação mais forte;
- Ouro- Sinais técnicos continuam mistos. Mesmo assim, continuamos inclinados para manter um enviesamento positivo, esperando uma nova aproximação aos máximos do ano. Resistências mais próximas localizadas na média móvel de 50 dias ($1256) e posteriormente no intervalo definido entre $1265 e $1267;
- Eurodólar - Tendo em conta os indicadores técnicos dos gráficos diário, semanal e mensal, assim como a nossa opinião para a estrutura do movimento de subida desde os mínimos de final de 2016/início de 2017, mantemos a opinião de comentários anteriores em como poderá ser observada uma maior aproximação aos 1,1616$/€;
- Gráficos em destaque esta semana - O mercado de crédito na Europa tem apresentado uma evolução positiva desde o início do ano, beneficiando do enquadramento favorável criado por uma aceleração no ritmo de expansão da economia na região e pela manutenção de baixas taxas de juro. A inclinação das curvas soberanas do Reino Unido, Alemanha e EUA tem vindo a baixar nos últimos meses.