“So goes January, goes the year” é um dos adágios mais populares nos mercados bolsistas. O mês de Janeiro deste ano teve uma rendibilidade acima da média nos Estados Unidos com os índices principais atingirem máximos recorde. O índice S&P 500 subiu 5,6% e o Nasdaq-100 valorizou 8,4% até 30 de Janeiro 2018.
Olhando para os números, quando o mês de Janeiro é positivo, o resto do ano sobe em média 12,2%, bem acima da média de 7,9% nos 11 meses do ano quando o mês de Janeiro é negativo. No caso de Janeiro valorizar acima de 5%, como este ano, a rendibilidade dos 11 meses ainda é mais forte.
O pagamento dos dividendos de final de ano e até bónus pagos aos investidores podem explicar parte deste fenómeno, bem como o próprio efeito fiscal: os investidores têm a possibilidade de registar perdas fiscais decorrentes da venda das suas acções em carteira no fim do ano, utilizando a respectiva perda nos seus impostos, e voltarem a comprar os títulos em Janeiro.
O ano de 2018 arrancou com sinal verde para as acções mundiais e os especialistas mantêm-se confiantes no investimento em acções devido às perspectivas optimistas baseadas na assunção de que Trump irá suportar o crescimento da economia e os principais bancos centrais mundiais, como o BCE e o Banco do Japão, vão manter o apoio à economia, num momento em que as empresas começam a entregar crescimento dos resultados aos investidores.