O impulso por locais de construção com emissões zero significou que os fornecedores de equipamento tiveram de inovar quase em tempo real para acompanhar a procura de máquinas sem poluição.
Explica Marit Hepsø, especialista em edifícios e construção sustentável do Município de Oslo:
"No início, o desafio era colocar a maquinaria e o transporte no mercado porque quando começámos a adquirir máquinas sem emissões em 2019 não existia tal coisa, não existiam máquinas elétricas, pelo que tiveram de reconverter máquinas a combustíveis fósseis, máquinas a diesel em máquinas elétricas. Agora estão a ser produzidas em massa.
"Em segundo lugar, o fornecimento elétrico tem sido um grande desafio para nós, porque nalguns lugares em Oslo, e provavelmente outros lugares, a rede não é suficientemente forte. Não é capaz de produzir energia suficiente para as máquinas. Temos de pensar de forma diferente, talvez também começar a usar contentores de baterias para encontrar soluções temporárias para a rede elétrica, o que constitui um enorme desafio. Vemos que outras cidades estão a lidar com o mesmo, como Barcelona.
Há muitas barreiras, claro, mas há também muitas oportunidades para menor poluição atmosférica e ruído. Há também enormes benefícios em usar a energia elétrica, livre de emissões", refere.