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'Yield' do Bund alemão sobe à medida que o sentimento melhora

Publicado 06.02.2020, 12:39
Atualizado 06.02.2020, 12:42
© Reuters.  'Yield' do Bund alemão sobe à medida que o sentimento melhora
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LONDRES, 6 Fev (Reuters) - O rendimento de referência da Alemanha a 10 anos atingiu o seu nível mais alto em quase duas semanas esta quinta-feira, depois da China ter dito que reduziria para metade as tarifas sobre algumas importações americanas, aumentando a esperança de que a economia mundial possa ser capaz de evitar um grande choque do surto do coronavírus.

Comentários da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, de que a economia da Zona Euro está a estabilizar, acrescentaram à pressão ascendente sobre os rendimentos das obrigações.

Os rendimentos em toda a Zona Euro subiram na quarta-feira com a expectativa de que o surto do vírus na China possa ser contido e que uma cura possa ser encontrada China disse na quinta-feira que iria reduzir para metade as tarifas adicionais cobradas contra 1.717 produtos americanos no ano passado.

Isso reciprocamente a um compromisso dos EUA sob um acordo comercial recentemente assinado entre os Estados Unidos e a China, mas os analistas consideram essa medida como um empurrão de Pequim para aumentar a confiança em meio à epidemia do vírus, que tem prejudicado a economia e o sentimento dos investidores. 'yield' do Bund alemão subiu até 3 pontos base para -0,339%, seu nível mais alto em quase duas semanas DE10YT=RR , antes de voltar para cerca de -0,36% - ainda um pouco mais alto no dia.

A maioria das outras taxas de rentabilidade das obrigações a 10 anos no bloco monetário foi ligeiramente superior no dia, enquanto as taxas de rentabilidade a 10 anos italianas subiram 4 bps para 1% IT10YT=RR - um máximo de uma semana.

A pressão ascendente sobre os rendimentos das obrigações da Zona Euro também parece ter diminuído após os leilões de obrigações francesas e espanholas.

França vendeu quase 9 mil milhões de euros de títulos de longo prazo, enquanto a Espanha leiloou quase 5 mil milhões de euros de dívida.

Texto original em inglês: (Reportagem de Dhara Ranasinghe, traduzido para português por André Vitor Tavares em Gdansk Newsroom; Editado por Patrícia Vicente Rua em Lisboa)

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