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CÂMBIO-Dólar recua de volta a R$3,55 acompanhando exterior

Publicado 10.05.2018, 15:36
Atualizado 10.05.2018, 15:40
© Reuters.  CÂMBIO-Dólar recua de volta a R$3,55 acompanhando exterior
BRBY
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US10YT=X
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DXY
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Por Claudia Violante

SÃO PAULO, 10 Mai (Reuters) - Após subir por três dias seguidos, o dólar operava em queda e de volta ao nível de 3,55 reais nesta quinta-feira, favorecido pelo recuo global da moeda norte-americana após dados mais fracos de inflação aliviarem a pressão sobre alta de juros adicionais nos Estados Unidos neste ano.

Às 11:35, o dólar BRBY recuava 1,12 por cento, a 3,5551 reais na venda, depois de acumular alta de 2,62 por cento no mês até a véspera, quando encostou no patamar de 3,60 reais, o maior em dois anos.

Entre fevereiro e abril, a moeda norte-americana já havia saltado 10 por cento. O dólar futuro DOLc1 tinha queda de cerca de 1,20 por cento.

"Os rendimentos dos Treasuries estão caindo, a moeda recua no exterior e aqui aproveita para corrigir", disse o gerente da mesa de câmbio do banco Ourinvest, Bruno Foresti.

O retorno dos títulos norte-americanos recuavam nesta sessão, com o papel de dez anos US10YT=RR abaixo do nível de 3 por cento tocado recentemente em meio à percepção de que os juros poderiam subir mais intensamente nos Estados Unidos neste ano em meio ao cenário de inflação e atividade mais fortes.

Neste pregão, os mercados respiravam um pouco mais aliviados depois da divulgação de que o índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos aumentou menos do que o esperado em abril. dólar caía ante uma cesta de moedas .DXY e divisas de países emergentes, como os pesos mexicano MXN= e chileno CLP= .

Internamente, o chamado diferencial de juros também influenciava os mercados, diante da expectativa de que o Banco Central brasileiro vai reduzir a Selic na próxima semana para nova mínima histórica, a 6,25 por cento ao ano.

E, com temores de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, poderia elevar mais os juros nos Estados Unidos, os investidores tendem a migrar para a maior economia do mundo atrás de rendimentos com baixíssimo risco.

"Mesmo que o BC corte os juros por aqui, o mercado doméstico continua atrativo, não tanto quanto antes, mas continua", afirmou Foresti, acrescentando que, diante do cenário eleitoral incerto, a pressão de alta do dólar é maior do que a de queda .

Mas, mesmo em meio ao nervosismo que tomou conta das moedas emergentes nos últimos dias, pesquisa Reuters com analistas constatou que, pelo menos para as seis principais divisas latino-americanas, uma parte da perda de valor recente deve ser recuperada nos próximos meses.

O dólar deve ser negociado a 3,40 reais em 12 meses, mostrou a pesquisa, sobre 3,35 reais esperados no levantamento de um mês atrás, enquanto o peso mexicano permaneceu em 18,5 por dólar. Banco Central realiza nesta sessão novo leilão de até 8,9 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de junho.

Se mantiver e vender esse volume diário até o final do mês, o BC terá rolado integralmente os 5,650 bilhões de dólares que vencem no mês que vem e terá colocado o equivalente a 2,8 bilhões de dólares adicionais. (Por Claudia Violante; Edição de Patrícia Duarte)

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