LISBOA, 12 Dez (Reuters) - O índice accionista de referência PSI20 .PSI20 sobe 0,5 pct, apoiado no disparo da Galp Energia GALP.LS , que acompanha as valorizações do sector petrolífero europeu impulsionado pelo disparo dos preços do petróleo, segundo traders.
* O barril de Brent LCOc1 avança 5,1 pct para 57,11 dólares e o de crude CLc1 ganha 5,2 pct para 54,16 dólares.
* O membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os países que não são membros do cartel fecharam um acordo para cortar a produção, na reunião do passado sábado em Viena, o que não acontecia desde 2001.
* Ao corte de 1,2 milhões de barris diários, a partir de Janeiro de 2017, acordados pela OPEP deverão juntar-se mais 558 mil barris diários por parte dos países não membros. O índice STOXX 600 para 'oil &gas' .SXEP sobe 2,2 pct. Contudo, o STOXX 600 geral .STOXX cai 0,24 pct, após ter fechado na sexta-feira a melhor semana em 11 meses.
* Em Lisboa, destaque para a Galp GALP.LS que valoriza 3 pct para 14,295 euros. OS CTT CTT.LS somam 1,56 pct, a Mota-Engil MOTA.LS ganha 1,7 pct e a Pharol PHRA.LS 2,55 pct.
* O Millennium bcp BCP.LS ganha una ligeiros 0,11 pct para 1,31 euros. Esta manhã o JP Morgan subiu o preço-alvo do banco para 1,3 euros por acção, de 1,2 euros antes.
* Do lado das quedas, nota para as descidas de 0,7 pct da Jerónimo Martins JMT.LS e da EDP (SA:ENBR3) Renováveis EDPR.LS . A NOS NOS.LS cai 0,34 pct e a EDP EDP.LS perde 0,1 pct.
* No mercado de dívida, a 'yield' das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos agrava 6 pontos base para 3,92 pct, num movimento em linha com as pares espanhola e italiana.
* Na passada sexta-feira, o Banco de Portugal garantiu que as compras de obrigações nacionais vão ocorrer até ao fim do programa do Banco Central Europeu, numa altura em que alguns investidores expressam preocupação que Portugal e Irlanda sejam penalizados por uma escassez de 'bonds' elegíveis. "A decisão de ontem do Governing Council não altera a forma de atuação do Banco de Portugal relativamente à implementação do programa de compras de dívida", disse o Banco de Portugal, em declarações escritas enviadas à Reuters.
"Tal como anteriormente, o Banco de Portugal irá atuar de forma a garantir que as compras de dívida pública portuguesa irão ocorrer até ao final da data prevista para o programa, cumprindo os parâmetros vigentes", vincou.
* O Banco Central Europeu anunciou que ia manter a compra de ativos ao ritmo de 80.000 milhões de euros por mês até ao final de Março de 2017, mas a partir de Abril reduzirá o valor para 60.000 milhões de euros mensais até ao final do ano.
* Mário Draghi realçou que esta redução não quer dizer que o banco central esteja a pensar em iniciar uma retirada das medidas de estímulo para a economia, frisando que há novas regras que alargam o tipo de obrigações que o banco pode comprar.
(Por Patrícia Vicente Rua)