Investing.com - A bolsa de Lisboa arrancou a sessão desta quarta-feira em alta, a prolongar os ganhos da jornada anterior, à semelhança do que aconteceu com as restantes praças do velho continente, que instantes mais tarde negociavam em zona mista.
Os investidores europeus aguardam pela divulgação, nos Estados Unidos, dos números relativos aos pedidos iniciais de subsídio de desemprego. O relatório deverá indicar um aumento na semana passada.
Por cá, o PSI20 avançava, ainda que timidamente, 0,06% para 6.043,65 pontos, com 12 cotadas em alta, quatro em baixa e quatro inalteradas.
A Jerónimo Martins, que ontem brilhou depois do anúncio da saída de Alexandre Soares dos Santos da presidência do grupo a 1 de novembro, continuava estava esta manhã a avançar 0,1% para 15,695 euros.
A liderar os ganhos estava, no entanto, a Portucel, com as ações a valerem 2,75 euros resultado de um ganho de 1,07%.
O setor das telecomunicações também era dominado por uma "maré verde". Zon Optimus e Portugal Telecom somavam 0,11% e 0,57% para 4,4 euros e 3,379 euros respetivamente. As ações da Sonaecom apreciavam 0,43% para os 2,102 euros.
O universo Sonae era dos que mais impulsionava os ganhos no mercado nacional com a casa mãe a subir 0,32% para 0,943 euros e a Sonae Indústria 0,54% para cotar nos 0,563 euros.
Em zona mista seguia o setor energético. Os papéis da Galp cediam 0,04% para 12,45 euros, acompanhados pelas perdas, em igual proporção da EDP, com as ações a negociarem nos 2,719. Só a subsidiária EDP Renováveis negociava em sinal "verde", com ganhos de 0,18% para 3,894 euros.
BES e ESFG puxavam pelo setor da banca, com valorizações de 0,12% e 0,02% para 0,821 euros e 5,2 euros respetivamente. Em contra ciclo o BPI regredia 0,63% para 0,942 euros. Sem variações seguiam o BCP, nos 0,095 euros, e o BANIF, nos 0,01 euros.
A impedir maiores ganhos na praça nacional seguiam a Mota-Engil e a Semapa. Escorregavam 0,83% e 1,1% para 2,869 euros e 6,953 euros respetivamente.
No mercado da dívida nacional, os juros soberanos estavam a subir a dois e cinco anos e a descer a dez anos, embora neste último caso mantendo-se acima dos 7%.
Lá fora, as ações europeias têm estado a ser pressionadas pelos receios face ao calendário da retirada de estímulos por parte da Reserva Federal dos Estados Unidos, bem como pelas a incerteza face à falta de entendimento em torno do orçamento federal.
Esta manhã, o índice Eurostoxx 50 voltava a ceder terreno, 0,28%, nos 2,919,24 pontos. O MIB italiano destacava-se com um tombo de 1,06%. O CAC francês recuava 0,30% e o DAX alemão 0,20%. Mais ligeiras eram as perdas do IBEX madrileno, 0,12%, e do FTSE londrino, 0,05%.