Investing.com – No rescaldo do discurso do presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, os mercados europeus iniciaram a jornada em terreno negativo. As palavras de Ben Bernanke eram aguardadas com expectativa e ontem, ao final de dois dias de reunião do Fed, dissiparam-se algumas dúvidas quando Bernanke admitiu que o banco central pode “moderar” o ritmo de compra de títulos da dívida no final deste ano e por termo ao programa de estímulos à maior economia do mundo em meados do ano que vem, considerando que os riscos para a economia e o desemprego estão em queda.
Das palavras do presidente do Fed ficou a garantia de que é para manter a compra de ativos, no valor de 85 mil milhões de dólares por mês. Mas este misto de notícias traduz-se em incerteza por parte dos investidores em relação ao fim do programa de estímulos.
Nos primeiros minutos das negociações, o Eurostoxx 50, índice que representa as principais empresas da zona euro, seguia a negociar negativo, a descer 1,88%, para 2.634,83 pontos.
No velho continente, entre as praças de referência a Alemanha liderava as perdas afundando cerca de 2%. A “maré vermelha” contagiou também a praça parisina, com o CAC a desvalorizar mais de 1,5%. Tendência igualmente visível em Madrid, com uma queda de 1,26%, e em Londres, que perdia 1,54%.
Em linha com as congéneres europeias, o principal índice da praça lisboeta abriu também em terreno negativo, a cair 1,14% para os 5.779,27 pontos, na segunda jornada consecutiva de perdas.
Instantes mais tarde, o PSI 20 desvalorizava já 1,5%, com 17 cotadas em baixa e três cotadas em alta. A pressionar Lisboa estava o setor da banca com os títulos do BCP, BES e BPI. O BCP liderava as perdas, em torno dos 4%, para os 0,096 euros, depois de confirmar a conclusão da venda da unidade grega ao Piraeus Bank.
Antes de concluir a venda, o BCP recapitalizou a unidade grega em 413 milhões de euros. O valor simbólico da transação é de 1 milhão de euros, conforme o estipulado.
A pressionar o arranque das negociações está também a contração da produção industrial na China pelo segundo mês consecutivo em junho, atingindo o nível mais baixo desde setembro.
O banco britânico HSBC indicou que o Purchasing Managers Index (PMI) caiu para 48,3, depois de no final de maio se ter fixado em 49,2.
Ao longo da jornada desta quinta-feira, à cabeça dos investidores, estará a reunião do Eurogrupo, no Luxemburgo, onde se tentarão definir as diretrizes relativas à futura recapitalização direta da banca, além de avaliar o estado dos resgates financeiros da Grécia e do Chipre e aprovar a extensão das maturidades dos empréstimos concedidos à Irlanda e ao Chipre.
A carta enviada pelo presidente cipriota às autoridades europeias promete ocupar uma boa parte do encontro. No documento divulgado pelo “Financial Times”, Nicos Anastasiades pede a total reformulação do resgate de dez mil milhões de euros.Diz que a falta de cuidado na preparação do resgate decidido em março é um dos factores que contribui para a deterioração da economia, para o aumento galopante do desemprego e conduz, consequentemente, a uma dificuldade cada vez maior para consolidar as finanças do país.
Das palavras do presidente do Fed ficou a garantia de que é para manter a compra de ativos, no valor de 85 mil milhões de dólares por mês. Mas este misto de notícias traduz-se em incerteza por parte dos investidores em relação ao fim do programa de estímulos.
Nos primeiros minutos das negociações, o Eurostoxx 50, índice que representa as principais empresas da zona euro, seguia a negociar negativo, a descer 1,88%, para 2.634,83 pontos.
No velho continente, entre as praças de referência a Alemanha liderava as perdas afundando cerca de 2%. A “maré vermelha” contagiou também a praça parisina, com o CAC a desvalorizar mais de 1,5%. Tendência igualmente visível em Madrid, com uma queda de 1,26%, e em Londres, que perdia 1,54%.
Em linha com as congéneres europeias, o principal índice da praça lisboeta abriu também em terreno negativo, a cair 1,14% para os 5.779,27 pontos, na segunda jornada consecutiva de perdas.
Instantes mais tarde, o PSI 20 desvalorizava já 1,5%, com 17 cotadas em baixa e três cotadas em alta. A pressionar Lisboa estava o setor da banca com os títulos do BCP, BES e BPI. O BCP liderava as perdas, em torno dos 4%, para os 0,096 euros, depois de confirmar a conclusão da venda da unidade grega ao Piraeus Bank.
Antes de concluir a venda, o BCP recapitalizou a unidade grega em 413 milhões de euros. O valor simbólico da transação é de 1 milhão de euros, conforme o estipulado.
A pressionar o arranque das negociações está também a contração da produção industrial na China pelo segundo mês consecutivo em junho, atingindo o nível mais baixo desde setembro.
O banco britânico HSBC indicou que o Purchasing Managers Index (PMI) caiu para 48,3, depois de no final de maio se ter fixado em 49,2.
Ao longo da jornada desta quinta-feira, à cabeça dos investidores, estará a reunião do Eurogrupo, no Luxemburgo, onde se tentarão definir as diretrizes relativas à futura recapitalização direta da banca, além de avaliar o estado dos resgates financeiros da Grécia e do Chipre e aprovar a extensão das maturidades dos empréstimos concedidos à Irlanda e ao Chipre.
A carta enviada pelo presidente cipriota às autoridades europeias promete ocupar uma boa parte do encontro. No documento divulgado pelo “Financial Times”, Nicos Anastasiades pede a total reformulação do resgate de dez mil milhões de euros.Diz que a falta de cuidado na preparação do resgate decidido em março é um dos factores que contribui para a deterioração da economia, para o aumento galopante do desemprego e conduz, consequentemente, a uma dificuldade cada vez maior para consolidar as finanças do país.