LISBOA, 10 Jan (Reuters) - A Bolsa deverá abrir em queda apesar dos máximos de dois meses tocados pelas acções asiáticas, num dia em que o Presidente eleito Donald Trump assumirá um papel central, com uma extensa conferência de imprensa, que está a criar muita expectativa no mercado, segundo dealers.
Os futuros do Euro STOXX 50 STXEc1 , do alemão DAX FDXc1 , do britânico FTSE FFIc1 e do francês CAC FCEc1 seguem a oscilar entre descidas de 0,1 e 0,2 pct.
O índice português PSI20 recuou 1,26 pct.
Os títulos do Millennium bcp BCP.LS afundaram ontem 11,3 pct para 0,92 euros, a ajustarem ao desconto do aumento de capital de até 1.332 milhões de euros anunciado, que reforça substancialmente a posição de capital, mas é "pesadamente diluitivo". chinesa Fosun 0656.HK deu uma ordem irrevogável para reforçar a sua posição para 30 pct dos actuais 16,7 pct. L5N1EZ5K9
O Nasdaq tocou um novo máximo recorde na sessão anterior. As acções asiáticas subiram para máximos de dois meses.
Os investidores aguardam com expectativa uma conferência de imprensa de Donald Trump esta tarde, em que se escrutinará com cuidado a visão do Presidente-eleito sobre o comércio internacional e a China.
A agência de notação Moody's poderá pronunciar-se sobre o 'outlook' soberano de Portugal na próxima sexta-feira.
A República nomeou o BBVA (MC:BBVA), o HSBC, o JP Morgan, o Morgan Stanley (NYSE:MS), o Novo Banco e o Societe Generale (PA:SOGN) para a colocação sindicada de um 'bond' com maturidade em Abril de 2027. prevê fazer até 16.000 milhões de euros (ME) de emissões brutas de Obrigações do Tesouro em 2017, combinando sindicatos e leilões, tendo necessidades de financiamento líquidas de 12.400 ME incluindo 2.700 ME para recapitalizar a estatal CGD, já financiados, disse ontem o IGCP. (Por Daniel Alvarenga)