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RPT-BPI com prejuízo 122,3 ME 1ro tri 2017 devido venda 2 pct BFA e desconsolidação

Publicado 27.04.2017, 07:40
© Reuters.  RPT-BPI com prejuízo 122,3 ME 1ro tri 2017 devido venda 2 pct BFA e desconsolidação

(Repete notícia divulgada ontem ao final da tarde)

LISBOA, 27 Abr (Reuters) - O Banco BPI BBPI.LS , que o espanhol Caixabank CABK.MC passou a controlar em 84,52 pct, teve um prejuízo de 122,3 milhões de euros (ME), contra um lucro de 45,8 ME há um ano atrás, após ter sido sido fortemente penalizado pela venda de 2 pct do Banco de Fomento Angola (BFA) e a sua desconsolidação, anunciou o BPI.

O BPI vendeu dois pct do BFA à Unitel - que tem Isabel dos Santos como accionista-chave - e esta telecom passou a controlar 51,9 pct, enquanto o banco português reduziu para 48,1 pct e passou a cumprir a exigência do Banco Central Europeu (BCE) que reduzisse a exposição excessiva àquele país africano.

Em comunicado, o BPI explicou que aquele prejuízo no primeiro trimestre "reflecte um impacto negativo de 212,3 ME da venda de 2 pct do BFA e consequente desconsolidação dessa entidade, que passa a ser reconhecida nas contas do Grupo BPI pelo método de equivalência patrimonial".

Adiantou que, quando se exclui o impacto da venda de 2 pct do BFA e consequente desconsolidação, o lucro líquido consolidado ascende a 90 ME, com contributos de 43,8 ME da actividade doméstica, versus 7,9 ME no período homólogo, e de 46,2 ME da actividade internacional, contra 37,9 ME.

"A rentabilidade dos capitais próprios consolidados (ROE) excluindo o impacto da venda de 2 pct do BFA e consequente desconsolidação ascendeu a 14,7 pct no primeiro trimestre de 2017 (7,8 pct no período homólogo de 2016)", afirmou.

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Realçou que a rentabilidade dos capitais próprios na actividade doméstica, nos mesmos períodos e de acordo com o mesmo critério, melhorou de 1,7 pct para 8,9 pct.

O BFA teve, no primeiro trimestre 2017, nas contas individuais, um ROE de 42 pct, contra 39 pct no mesmo trimestre de 2016, e o moçambicano BCI obteve um ROE individual de 21 pct versus 9,6 pct.

O ROE da actividade internacional após ajustamentos de consolidação situou-se nos 38,8 pct face a 34,4 pct,

A margem financeira consolidada situou-se em 101,2 ME nos primeiros três meses de 2017, que compara com 95,2 ME 'proforma' no período homólogo e com os 167,8 ME reportados então.

Os depósitos de clientes aumentaram 5,6 pct em termos homólogos para 19,9 mil ME em Março de 2017 e os recursos fora de balanço (FIM, PPR e PPA) aumentaram 17,1 pct para 5,2 mil ME.

Os seguros de capitalização com garantia do capital investido e participação nos resultados das carteiras registam uma queda homóloga de 37,5 pct ou menos 1,2 mil ME.

Os recursos totais de clientes captados na actividade doméstica - com registo no balanço e fora do balanço - ascenderam a 28,4 mil ME em Março de 2017, o que representa um aumento homólogo de 1,0 pct ou mais 270 ME.

A carteira de crédito a clientes na actividade doméstica regista um crescimento homólogo moderado de 0,3 pct, "sinalizando a inversão da tendência de queda da carteira registada desde 2010".

Esta inversão é "resultado da retoma do crescimento do crédito a grandes e médias empresas, do aumento da contratação de crédito hipotecário, da expansão do crédito ao consumo e da expansão do crédito a empresários e negócios que se mantém em níveis elevados".

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Em termos consolidados, as comissões líquidas subiram para 63 ME nos primeiros três meses de 2017, versus 60,9 ME 'proforma' há um ano atrás e 74,1 ME reportados.

Os resultados de operações financeiras cifraram-se em ganhos de 7,7 ME, face às perdas de 3,6 ME 'proforma' nos três meses de 2016 e ganhos de 51,9 ME reportados.

Na actividdade doméstica, a margem financeira cresceu 7,1 pct ou 6,7 ME, as comissões cresceram 2,8 pct ou 1,7 ME e os resultados em operações financeiras aumentaram de -3,6 ME no primeiro trimestre de 2016 para 7,7 ME no primeiro trimestre 2017.

Adiantou que, na actividade doméstica, o resultado técnico de contratos de seguros diminuiu 4,3 ME, em termos homólogos, "explicado principalmente pela redução da carteira destes recursos".

Em 31 de Março de 2017, o rácio Common Equity Tier 1 (CET1) "phasing in", com regras aplicáveis em 2017, situou-se nos 11,9 pct e o CET1 "fully implemented" em 10,8 pct.

"O Banco cumpre todos os novos rácios mínimos de capital SREP", afirmou o BPI.

Adiantou que, para o cumprimento do rácio de capital total de 12,0 pct - mínimo SREP de 11,75 pct + buffer de 0,25 pct), foi determinante a emissão de 300 ME de dívida subordinada Tier II, realizada no trimestre.

A emissão tem uma taxa de remuneração equivalente à Euribor +5,74 pct e foi integralmente subscrita pelo Caixabank.

(Por Sérgio Gonçalves)

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