AMESTERDÃO, 25 Fev (Reuters) - As 'yields' das obrigações da zona euro continuaram a subir na quinta-feira, acompanhando o Tesouro dos EUA, enquanto os investidores olham o Banco Central Europeu para mais pistas sobre como este reagirá ao recente aumento dos rendimentos das obrigações.
As perspectivas de mais estímulos orçamentais nos EUA têm impulsionado as apostas de reflação nos mercados, impulsionando os rendimentos globais de obrigações, liderados pelos Treasuries norte-americanos.
Na zona euro, que fixou as 'yields' alemãs a 10 anos, a referência da região, para a sua maior subida mensal desde Janeiro de 2018, mas a mudança no bloco é vista como menos justificada, dadas as suas perspectivas económicas mais fracas em relação aos Estados Unidos.
Qualquer impacto de uma intervenção verbal na segunda-feira da chefe do BCE, Christine Lagarde, revelou-se de curta duração. Depois de cair nesse dia, a 'yield' continua a subir 4 pontos de base esta semana. Tocando o seu ponto mais alto desde Junho de 2020 em -0,264%, a yield' subia três pontos base. DE10YT=RR
Texto integral em inglês: (Por Yoruk Bahceli; Traduzido para português por Patrícia Vicente Rua)