Abertura Europa: Mercados intensificam perdas
Os mercados accionistas europeus iniciaram a última sessão da semana com perdas – DAX (-1,35%), CAC (-1,15%), FTSE 100 (-0,60%) e IBEX (-0,72%) – intensificando a tendência dos congéneres norte-americanos e asiáticos.
Os sectores financeiro (-1,36%) e de materiais (-1,25%) lideram o sentimento globalmente negativo. A penalizar o 1º sector, nota para as quedas do Santander (-2,07%) e Deutsche Bank (-1,90%), com o último a ser penalizado por comentários de mercado que avançam que a investigação das autoridades norte-americanas ao segmento de obrigações hipotecárias resulta de uma acusação de um whistle-blower. A Unilever (LON:ULVR) recua 0,96% numa sessão em que foi alvo de uma recomendação de ‘new neutral’.
Na esfera dos ganhos, nota para a apreciação de 0,44% da ArcelorMittal, em seguimento de um reiniciar de cobertura com uma recomendação de ‘buy’ e preço-alvo de 5,75. A Nokia, que anunciou a aquisição da start-up Gainspeed avança 0,20%.
O índice de referência do mercado accionista nacional negoceia com perdas de 0,82%, em linha com a tendência dos congéneres europeus. A penalizar o índice português, nota para a queda de 5% da Sonae Capital (LS:SONAC), sem newsflow diário que justifique.
O sector de retalho encerra o pódio de piores desempenhos, com a Sonae (LS:YSO) e Jerónimo Martins (LS:JMT) a recuarem 1,46% e 1,40%, respectivamente.
A Semapa (LS:SEM), que anunciou novas aquisições de acções próprias, segue com perdas de 0,55%. Os CTT desvalorizam 0,63% numa sessão em que foram alvo de um upgrade de ‘market perform’ para ‘outerperform’. A Pharol (LS:PHRA) avança 4,48% beneficiando da tendência positiva do seu principal activo – a operadora de telecomunicações brasileira Oi.
Equipa Research