Abertura Europa: Sectores financeiro e petrolífero penalizam sentimento na Europa
Os principais índices accionistas Europeus iniciaram a sessão em terreno negativo – DAX (-0,05), CAC (-0,15%) e IBEX (-1,11%) – com os investidores reticentes face à dimensão do rally observado nas últimas semanas, bem como pela proximidade da importante reunião do BCE que se realizará na 5ª-feira.
Na esfera sectorial, realce para a underperformance observada pelo sector financeiro, sobretudo na periferia, ao passo que alguns nomes do sector petrolífero evoluem igualmente penalizados, em função da quebra do preço do crude nos mercados internacionais – falhando a quebra em alta da importante resistência dos USD 50 por barril.
Numa óptica positiva, realce para os ganhos obtidos pelas francesas Veolia Environnement (PA:VIE) (+2,16%) e Michelin (PA:MICP) (+1,74%), ambas impulsionadas por recomendações positivas emitidas por casas de investimento internacionais.
Já a Ahold, cujo processo de fusão com a Delhaize deverá estar concluído em meados de 2016, avança 2,21%, após reportar números trimestrais que superaram - em toda a linha - as expectativas do mercado.
O PSI-20 iniciou a sessão com perdas de 0,54%, em linha com os principais índices europeus, num dia em que as sondagens revelam que a probabilidade de Brexit aumentou nos últimos dias.
A penalizar o comportamento do índice segue a NOS (-1,50%) e a Galp Energia (LS:GALP) (-1,02%) com a última a seguir a tendência do sector na Europa num dia em que o preço do crude recua nos mercados internacionais.
No sector financeiro, o BPI perde 0,69% e o BCP (LS:BCP) recua 0,65% com a imprensa nacional a avançar que o BCP está a participar no data room no âmbito do processo de venda do Novo Banco.
A escapar a este sentimento negativo, segue a Pharol (LS:PHRA), Corticeira Amorim (LS:CORA) e EDP (SA:ENBR3) com ganhos de 3,57%, 1,58% e 0,03% respectivamente.
Equipa Research
BiG. O banco que entende os seus valores