Abertura Europa: Indicadores macroeconómicos centram atenção de investidores
A primeira sessão de Setembro iniciou negativa – DAX (-2,59%), CAC (-2,46%) e AEX (-2,56%) – em linha com as perdas registadas nos índices asiáticos, após a divulgação do PMI na China, que registou o valor mais baixo dos últimos três anos.
No decorrer do dia serão divulgados os PMI Manufacturing de um conjunto de países da Zona Euro. O cross Eur-Usd segue com uma valorização de 1,04%.
O sentimento negativo é transversal a todas as cotadas, com o sector de health care a liderar as perdas (-3,62%).
O sector de energia recua 0,04% num dia em que o crude desvaloriza 3,19% para USD 47,63 por barril, invertendo a forte valorização registada na sessão anterior (+8%). A Repsol, Royal Dutch Shell e Total desvalorizaram 1,25%, 1,40% e 0,43% respectivamente, não beneficiando de upgrades de diferentes casas de investimento internacional.
Realce ainda para a retirada da Repsol e da RWE do índice EuroStoxx 50 por substituição da alemã Fresenius e da francesa Safran, com efeitos a partir de 21 de Setembro.
O PSI 20 abre a sessão a cair 1,79%, em linha com os seus congéneres europeus, com os receios de abrandamento da China a intensificarem-se.
As perdas são transversais a todas as cotadas do índice, destacando-se a Galp com as perdas menos expressivas de -0,18%, não beneficiando excessivamente do rebound do preço do crude da sessão de ontem.
A Semapa, a Mota-Engil e a Pharol apresentam as maiores quedas com desvalorizações de 4,35%, 3,58% e 3,46%, respectivamente, num dia em que a última divulgou um prejuízo no último semestre de 14,2 milhões.
O sector financeiro – BCP (-2,22%), BPI (-2,16%) e Banif (-1,82%) – intensifica as perdas enquanto se espera ansiosamente pelo resultado da venda do Novo Banco.
Equipa Research