Europa: a sessão foi negativa para os principais índices de ações na região, penalizados pela subida nas yields soberanas e pela queda nos mercados de ações nos EUA.
O STOXX600 terminou o dia com uma queda de 1,37%. Todos os 19 principais setores do índice registaram perdas, com destaque para Recursos Naturais (-2,66%) e Químicas (-2.36%).
- SPD e CDU/CSU não conseguiram completar o acordo para uma coligação de governo na Alemanha durante o fim-de-semana. As negociações terão continuidade hoje.
François Villeroy de Galhau, presidente do Banco de França e membro do Conselho de Governadores do Banco de França, referiu que não considera importante se o programa APP terminará em setembro ou em dezembro.
Benoît Coeuré, membro do Comité Executivo do Banco Central Europeu, referiu na sexta-feira que, sem reformas adicionais, a próxima crise (dependendo da sua natureza) poderá levar o Banco Central a testar os limites do seu mandato, ao forçar um corte das taxas de juro para um valor bastante negativo, ou a compra de ativos com mais risco do que dívida pública ou dívida de empresas. Por outro lado, poderá conduzir o Banco Central a uma situação próxima de financiar os governos.
Mercado de dívida de governos na Zona Euro: com a exceção de Grécia (-1,7 pontos de base), o dia foi de subida nas yields a 10 anos na região, com destaque para Itália (+8,2 pontos de base para 2,035%), Portugal (+6,6 pontos de base para 1,985%) e Espanha (+6 pontos de base para 1,456%). A yield a 10 anos das obrigações do Tesouro da Alemanha aumentou 4,7 pontos de base para 0,762%.
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