NZDUSD: Dólar neo-zelandês mantém fraqueza na sequência do tom facilitista do banco central
O dólar neo-zelandês foi uma das divisas mais pressionadas na passada semana, devido ao inesperado tom facilitista assumido pelo Reserve Bank of New Zealand. Sinalizou inclusive que poderá cortar as taxas de juro nos próximos meses. Anteriormente, o banco central planeava subir taxas no início de 2021. A fraqueza económica externa, nomeadamente dos parceiros comerciais Austrália, Europa e China, e a valorização do NZD foram os motivos apontados para esta decisão, até porque a economia neo-zelandesa apresenta indicadores económicos robustos.
O dólar americano continua suportado. Vários bancos centrais estão a assumir um tom acomodatício. A fraqueza de contrapartes como o EUR, o GBP e o JPY beneficiam o Dollar Index.
Referência técnica: A quebra em baixa da linha de tendência ascendente de longo prazo e do triângulo simétrico reforça a nossa visão negativa para o par. Preferimos entradas curtas, sobretudo depois do NZDUSD reagir ligeiramente em alta, visto que apresenta alguns indícios de sobrevenda técnica. Para gestão de risco, consideramos o máximo da sessão de hoje. Como zona-alvo, consideramos os $0,6700.
LEAN HOGS: Crise de gripe suína na China impulsiona cotação dos futuros norte-americanos
Os futuros de porcos vivos dispararam 50% entre Fevereiro e Março, devido às expectativas de que a China usará importações norte-americanas para compensar a falta de fornecimento. A gripe suíça africana, uma doença altamente contagiosa para animais mas inócua para os seres humanos, alastrou-se rapidamente na Ásia, sobretudo na China e no Vietname. Este é o tipo de carne de porco mais consumida dos EUA e na China.
A correcção no final de Março deveu-se a dados de exportação que desiludiram. Os traders estão a questionar se a China irá retomar as compras , o que afugentou alguns compradores.
Referência técnica: A retracção até aos 23,6% de Fibonacci abriu oportunidades de trading a curto prazo, no sentido da tendência principal. Em termos de gestão de risco, colocamos stop loss abaixo dos 23,6% de Fibonacci. Como zona-alvo, consideramos os máximos do ano.
Paládio: Recente correcção pode representar uma oportunidade de compra
O paládio tem vindo a corrigir das subidas que se verificam desde meados de 2018, no entanto analistas do mercado comentaram que continua a haver uma forte procura por paládio da parte das empresas construtoras de automóveis que têm enfrentado leis cada vez mais rígidas em relação aos regimes de protecção ambiental na Europa e na Ásia.
Existe o risco dos altos preços do paládio levarem ao investimento em outros materiais substitutos, no entanto é provável que o paládio continue a valorizar, uma vez que o custo de mudança para outro metal pode revelar-se bastante alto.
A Johnson Matthey (LON:JMAT), uma das maiores fabricantes de conversores catalíticos do mundo, comentou que epsera que a procura por paládio, supere a oferta em cerca de 1 milhão de onças no decorrer deste ano devido à introdução de novos padrões de emissões de gases de estufa.
Referência técnica: O metal quebrou o canal ascendente em baixa, no entanto reverteu as quedas no nível de 38,2% de Fibonacci e pode encetar agora um novo impulso altista.
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