Conclusão: o índice PMI composto da IHS Markit registou uma descida de 1,3 pontos na leitura preliminar de fevereiro para 57,5 (vs. consenso 58,4), após o máximo de quase 12 anos observado em janeiro, refletindo quedas na indústria (-1,1 pontos para 58,5, vs. consenso 59,2) e nos serviços (-1,3 pontos para 56,7, vs. consenso 57,6). Apesar da queda no mês, a média das leituras de janeiro e fevereiro para o índice PMI composto (58,2) situa-se ainda 1 ponto acima da média do 4º trimestre de 2017, sugerindo um ganho adicional de momento por parte da economia da área do euro nos primeiros 2 meses de 2018.
Os índices PMI compostos para França e Alemanha registaram quedas no mês. Tendo em conta a informação divulgada, também o resto da região deverá ter registado um enfraquecimento em fevereiro. Para a Zona Euro como um todo, o índice PMI para a indústria continua a apresentar uma leitura acima do observado para o PMI dos serviços.
O detalhe do inquérito mostrou um mínimo de 5 meses para a componente das novas encomendas, embora permaneça num nível elevado. A componente do emprego registou uma das leituras mais elevadas dos últimos 17 anos, apesar do enfraquecimento na indústria para um mínimo de 5 meses. Não obstante a queda face a janeiro, os índices de preços permaneceram em níveis elevados (inputs e outputs) e poucas vezes observados desde o início de 2011, refletindo o mercado de trabalho e os custos nas matérias-primas. O índice de expectativas igualou o máximo histórico desta componente desde 2012 (com uma moderação nas perspetivas na indústria a ser compensada pela evolução na área dos serviços).
A evolução do índice PMI composto da IHS Markit sugere um ritmo de expansão superior ao observado no 4º trimestre de 2017 na área do euro (0,6%, em termos de taxa de variação trimestral não anualizada, com base na segunda leitura do Eurostat). Apesar da queda observada em fevereiro, o índice permanece num valor elevado em termos históricos. Mesmo assim, a queda observada na componente das novas encomendas sugere alguma cautela quanto a retrações adicionais, nomeadamente no mês de março. A evolução das componentes de preços é compatível com a continuação do gradual aumento das pressões inflacionistas na região.
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