O PSI20 (+0,49%) acompanhou o sentimento observado na maior parte da Europa. Apenas 5 das 17 cotadas do índice terminaram a sessão no vermelho, com uma referência para Pharol (LS:PHRA) e Montepio (LS:MPIO). Mota Engil (LS:MOTA) (+2,49%), NOS (+2,47%) e Sonae (LS:YSO) (+2,07%) lideraram os ganhos no dia.
O índice Europeu de ações STOXX600 registou um ganho de 0,64% no dia. O setor dos bancos (-0,94%) foi o único dos 19 principais setores do índice a terminar a sessão no vermelho, penalizado pela queda do HSBC (-6,54%) após apresentar os seus resultados. Petrolíferas (+1,65%), Tecnologia (+1,37%) e Automóveis (+1,29%) lideraram os ganhos na sessão, com o mercado a voltar aos setores cíclicos e mais expostos à evolução do ciclo económico, após a surpresa positiva observada na leitura de fevereiro dos índice PMI da Markit (com o PMI composto num máximo de 70 meses).
Num dia marcado por subidas nos principais índices de ações na região e pela divulgação de uma forte leitura para os índices PMI da Markit referente ao mês de fevereiro, as obrigações de dívida soberana estiveram pressionadas na maior parte dos países, traduzindo-se na subida das yields a 10 anos, principalmente na periferia (Itália +5,8 pontos de base, Espanha +7,3 pontos de base e Portugal +3,5 pontos de base) e na França (+2,9 pontos de base).
Nos EUA, o índice PMI composto da Markit baixou 1,5 pontos para 54,3, refletindo descidas na indústria (-0,7 pontos para 54,3, vs. consenso 55,4) e nos serviços (-1,7 pontos para 53,9, vs. consenso 55,8). A leitura de janeiro do índice PMI composto tinha representado um máximo de 14 meses (máximo de 22 meses para o PMI da indústria).
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