Nos EUA, o índice S&P500 deu ontem continuidade ao seu movimento de subida (+0,43%). Desde o início do ano, este índice apresenta um ganho de 6,32%. 6 dos 10 principais sectores terminaram o dia com ganhos, com destaque para a tecnologia (+1,39%). Utilities (-0,49%) e Consumo não Discricionário (-0,40%) lideraram as perdas na sessão. A yield das obrigações do Tesouro dos EUA a 10 anos aumentou ontem 2,8 pontos de base para 1,581%.
Na Ásia, a sessão foi positiva para a maior parte dos principais dos índices de ações na região: Japão / TOPIX +0,65%, China / Shanghai Composite +0,46%, Taiwan / TAIEX +0,54%, Coreia / KOSPI -0,16% e Austrália / ASX200 +0,43%.
Na primeira reunião do Comité de Política Monetária do Banco Central do Brasil (COPOM) presidida por Ilan Goldfajn (e que contou já com os 4 novos membros), foi decidido manter inalterada a taxa de juro SELIC nos 14,25%, numa decisão unânime e em linha com o consenso.
Dia bastante preenchido em termos de calendário económico. Na Europa teremos a divulgação da leitura de julho para os indicadores do INSEE para o sentimento dos empresários em França. Será interessante observar qual o impacto do resultado do referendo no Reino Unido no inquérito deste mês. No Reino Unido, serão divulgadas as vendas a retalho de junho. Na área dos países em vias de desenvolvimento, o Brasil divulgará o índice de preços no consumo IPCA para meados de julho. Nos EUA, teremos a leitura semanal das inscrições nos centros de emprego, o índice de sentimento dos industriais de Filadélfia de julho, o índice de indicadores avançados, as vendas de casas usadas e a leitura de maio para o índice FHFA de preços das casas.
A atenção estará também concentrada naturalmente na reunião do Banco Central Europeu (decisão às 12h45 e conferência de imprensa de Mario Draghi às 13h30).
Para mais detalhes ver, por favor, o PDF em anexo.