As carteiras valorizaram 0,19% no mês de Outubro, estando a valorizar 15,3% desde o início do ano, mais 125 bp que o respectivo benchmark. O mês agora findo foi positivo para os mercados accionistas, com os índices de referência norte-americano, S&P-500, e europeu, EuroStoxx-50, a subirem 2,0% e 1,0%, respectivamente, em moeda local. Durante o mês, os índices norte-americanos S&P-500 e Nasdaq-100 atingiram novos máximos históricos, impulsionados pelas perspectivas de um acordo comercial intermédio entre os Estados Unidos da América (EUA) e a China, fomentando o optimismo nos investidores, que receavam uma escalada de medidas proteccionistas.
Outro factor favorável para os mercados accionistas foi a nova descida, a terceira este ano, da taxa directora por parte da Reserva Federal (FED), para o intervalo 1,50%-1,75%. Na Europa, o Reino Unido e a União Europeia aprovaram um novo acordo sobre Brexit, porém o governo britânico não obteve apoio parlamentar para a aprovação do mesmo. Assim, a União Europeia aceitou, após pedido britânico, uma extensão do prazo de saída, de 31 de Outubro para 31 de Janeiro de 2020.
Entretanto, e de forma a concluir o processo do Brexit, o primeiro-ministro Boris Johnson marcou eleições legislativas para o próximo dia 12 de Dezembro.
Em termos da gestão, procedeu-se a uma redução do beta da componente accionista da carteira, de forma a reduzir a volatilidade, e continua-se com níveis elevados em liquidez de forma a preservar os ganhos registados desde o início do ano e poder aproveitar eventuais momentos de stress do
mercado.