Principais conclusões da análise técnica desta semana:
- S&P 500 - Após o índice ter atingido a nossa área de atração, e num momento em que se encontra 8,5% acima da sua média móvel de 200 dias, vemos riscos de um período de correção em direção aos 2278 pontos. Mantemos um enviesamento positivo, acreditando que o S&P500 poderá continuar a estender a sua tendência de subida;
- EuroStoxx50 - Mantemos um enviesamento positivo. O nosso próximo ponto de atração definido nos 3392 pontos corresponde a uma retração de 61,8% da descida entre abril de 2015 e fevereiro de 2016. Contudo, no curto prazo, e tal como mencionamos no comentário da semana passada, acreditamos ser possível um período de consolidação;
- PSI 20 - Não colocamos de parte a continuação do movimento de consolidação / correção dos últimos dias. 4604/4616 pontos e 4578/4585 pontos representam áreas de retração. A nossa leitura dos indicadores técnicos dos gráficos diário, semanal e mensal continua a ser positiva. Nesse sentido, mantemos um enviesamento positivo para as próximas semanas;
- Bovespa - Na ausência de sinais negativos, continuamos a ver o índice a aproximar-se dos seus máximos históricos localizados entre os 73103 pontos e os 73920 pontos. Patamar mais próximo de retração definido nos 66500/66614 pontos;
- WTI - Continuamos à procura de indícios quanto a um novo movimento de subida capaz de levar o petróleo para mais próximo do seguinte ponto de atração de médio prazo ($58,05);
- Ouro - Continuamos a suportar o movimento, mantendo o ponto de atração junto da média móvel de 200 dias. Vemos com agrado a melhoria dos indicadores técnicos do gráfico mensal;
- Euro/dólar - Mais próxima resistência definida entre os 1,0598$/€ e os 1,0622$/€. A quebra deste patamar é necessária para aumentar a nossa confiança quanto a um movimento mais forte de recuperação, após os sinais de fraqueza observados desde o nosso comentário da semana passada;
- Gráficos em destaque esta semana - As taxas de juro reais a 10 anos apresentaram desde meados de dezembro uma queda, tanto nos EUA como na Alemanha. Vários indicadores mostram já uma significativa extensão, após as subidas dos últimos meses, como é o caso da distância do S&P500 para a sua média móvel de 200 dias.
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